quarta-feira, novembro 29, 2006

Livros no Stat Veritas






Obrigado, Rafael.

O Dia 12 de Fevereiro

No dia seguinte ao Referendo lá voltarão eles. Os católicos-progressistas regressarão ao PS, prontos à vida habitual e às falsas esperanças. Não olharão para trás... Não se preocuparão em sentar-se ao lado dos que demonstraram ser opostos a tudo aquilo em que acreditam. "A Caridade só faz sentido em Cristo!" é uma máxima que conhecem, mas que decidiram ignorar. Ao aliarem-se aos inimigos da sociedade cristã ficaram mais felizes e alguns até apareceram na televisão.
Os outros voltarão para o PSD prontos a lutar pelo Poder, mas sabendo que, caso o SIM vença, nunca mais se referendará aborto nenhum. Ficarão de consciência tranquila, prontos a ajoelhar perante a grande entidade plebiscitária, contemplando as maravilhas da Democracia. Assobiarão para o lado e estarão prontos para negociar coisas muito importantes... orçamentos e taxas de IVA, juízes do Tribunal Constitucional e reeleições para cargos.

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O aborto em discussão em Lisboa

Realiza-se no dia 30 de Novembro (Quinta-feira), pelas 21h00, no Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia, na Calçada dos Barbadinhos, n.º 49-A, em Lisboa, um debate sobre a questão do aborto. O debate contará com representantes dos blogues Pela Vida e Blogue do Não e dois representantes da Juventude Socialista.
A sessão é aberta ao público e a entrada é livre, pelo que se aguarda a comparência de todos os leitores disponíveis.

Crenças Estranhíssimas

O Presidente vai à Missa, mas acha que a Vida Humana é referendável.

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terça-feira, novembro 28, 2006

A Liga dos Amigos do MFA-Partidos












"É curioso que as direitas comemorem, simultaneamente, o golpe de 25 de Novembro de 1975 e a memória de Francisco Sá Carneiro. O 25 de Novembro evitou uma guerra civil? Sem dúvida. Mas evitou também, através de um pacto de transição, a ruptura com o património do Período Revolucionário Em Curso (PREC), logo a seguir constitucionalizado. A revolução parou, mas não recuou."

Rui Ramos na Atlântico

Gerge Orwell´s Despair





















"If Hume was a Tory by accident, Orwell was a leftist by accident"

Russell Kirk

Ficção Científico-Política?












Daqui a dez anos o PCP vai perder o poder nos sindicatos. Rapidamente em declínio reconverter-se-á. Sabendo ter nessa altura, ainda, enorme peso no Alentejo, juntará gaiteiros e a Brigada Vítor Jara, umas placas a dizer "O Alinteju ei nossoo" (numa língua mais próxima da essência cultural da planura) e estará disposto a fazer a independência em favor do Direito dos Povos e de uma herança cultural própria e oprimida.
É claro que esse legado será sempre o socialismo e todas as doenças que este trouxe, ao contrário de questões mais profundas de herança cultural religiosa e comunitária...
O Muro caiu e tanta gente que estava órfã de sonhos encontrou neste "nacionalismo" (que agora é outro nome para bloquismo pseudo-cultural) um coito para as suas taras. As confusões e ignorância doutrinária fazem o resto... Rapidamente este PCP renovado passaria a ter nas suas fileiras os que apenas partilham consigo a pobreza de espírito.

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Com Dedicatória ao Rafael

"Love vs Freedom" de Frederick D. Wilhelmson.
Uma leitura que todos os que falam sobre a Liberdade deveriam fazer.
E se possível compreender!

domingo, novembro 26, 2006

ETA e Zapatero, Não!

As Maravilhas do Estado Social Igualitário

A SIC fez hoje uma denúncia de casos de exclusão e de preconceito em relação ao Povo cigano. Discriminação em relação aos outros desgraçados todos que têm o infortúnio de habitar este torrão. As meninas aos treze anos já estão "casadas" e o Estado fecha os olhos. Todos os habitantes do acampamento cigano conduzem automóveis, mas não possuem carta de condução... facto que o Vereador da Acção Social da Câmara Municipal de Montemor-O-Velho considera normal porque "não pode exigir o mesmo de pessoas iletradas, que das outras". Os habitantes do acampamento gabam-se de não trabalhar, porque preferem recebê-lo e não fazer nada... e o Estado continua a dizer que funciona. As crianças são retiradas ao sistema educativo na quarta-classe e não há culpados... os assistentes-sociais acham normal.
Este Estado fomenta o doentio, o parasitismo subsidiado, a miséria que prefere a subsistência à prosperidade.
Qual é a diferença entre um pedófilo cigano e outro? Entre um pai negligente cigano e outro? Entre criminosos da estrada ciganos e outros? E porque é que é o "outro" que tem de sustentar isto?
Estranha forma de racismo...

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sábado, novembro 25, 2006

Um Acto de Força em favor da Justiça


O amigo Simão questiona se a Monarquia poderá recorrer ao Poder Popular para prevalecer. A questão é a que foquei anteriormente. O Poder Popular, seja em Cortes (na vertente representativa), seja em forma plebiscitária (na vertente directa), pode e foi usado no passado, para fazer prevalecer a Monarquia e a Tradição em momentos em que o poder se encontra dissoluto (em particular em crises dinásticas).
Mais uma vez o importante (não consigo enfatizar este ponto de forma suficiente) não está na escolha, mas no que enquadra a escolha. Se é certo que esta ideia plebiscitária pode significar que existe um poder pré-contractual e pré-político residente em cada homem (o dogma liberal), também pode ser encarado como um acto de força limitado (ao estilo da Constituição de 1933) de apologia de uma Restauração dos direitos tradicionais da Monarquia, como uma cedência dos Direitos de Chefia-do-Estado a uma lei antiga, estabelecida em Cortes segundo as mais antigas leis do Reino. Um primeiro passo para uma Restauração...

O problema é exactamente o mesmo que na questão do Aborto. A vida não é referendável, mas uma vez que nos encontramos numa situação em que os indivíduos têm algum poder para fazer valer os seus desejos e que nos encontramos numa situação em que ambos os elementos, o direito dos nascituros e a justa chefia de Estado, carecem de Positivação, não podemos senão utilizar essa Força. O facto de algo não ser referendável não significa que não tenha de ser positivado... Significa apenas que uma lei que lhe seja contrária será sempre inválida.

O importante é mostrar que a Monarquia é sempre a afirmação de valores que estão acima da escolha, ou então não é monarquia. Se não sonhar ser mais, nada será.
Por isso é Sim, sempre Sim. Mas nunca esquecendo que mais importante que uma bandeira é sempre o país que ela representa.

Se Maurras teve razão nalguma coisa foi na afirmação de que temos o dever de aplicar pela Vontade o que os Antigos aplicaram por Tradição...

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A Minha Demência

Há dias diziam que eu era louco por achar que a propriedade do feto por parte da mulher poderia dar lugar a um obscuro negócio de venda de cadáveres. Ao menos estou bem acompanhado na ideia... e na loucura!
E ainda estou para saber para que serve aquela porcaria do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Does It Dream?














Blade Runner é um filme inesquecível. Um homem que se apaixona por um simulacro, que o faz crer viver o amor que não era capaz de sentir há muito. Mas o amor por um simulacro não é verdadeiro... É uma simulação de um amor, porque é unidireccional, porque do outro lado não existe uma alma autónoma. Existe apenas uma capacidade de fazer o que outrém permite (o programador), uma total escravatura a um elemento prévio. Um "robot" só pode desobedecer quando programado para isso.
Não podemos chamar "homem" a um "robot" porque lhe falta essência, da mesma forma que não podemos chamar "cão" a uma "cadeira".
O Homem é completo porque consegue analisar o elemento volitivo. Porque não é escravo...
A pergunta, como Philip K. Dick demonstra, é sempre "será que sonha?".
A minha pergunta ao MCB é muito simples. Será que não estão apaixonados por algo que não existe, que não partilha qualquer essência com o conceito real?
E será que sonha?

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quinta-feira, novembro 23, 2006

O Plebiscitarismo, os Princípios, a Soberania

Diz o Miguel que a possibilidade de um plebiscito é um avanço no sentido da causa monárquica. Poderá ser ou não, porque o mais importante é o que se esconde na palavra. Se estivermos a falar de um plebiscito em que o Rei fica vinculado pelo vontade contratual dos eleitores, dir-se ia politologicamente que ficaria numa situação de mandato imperativo. Nesse tipo de referendo o Povo escolheria alguém, segundo a sua vontade, possuíndo, da mesma forma, a possibilidade de reter ou recolher o seu mandato assim que este se não lhe sujeitasse. Daí advém a legitimidade de Imperadores ilegítimos, de Condutores Militares, de aventureirismo presidencialista.
Por outro lado, se um plebiscito consagrar a Monarquia como a afirmação de um regresso à Constituição, ao elemento irrenunciável e irreferendável de uma identidade política, será uma ferramenta e não uma fonte. "As nossas mãos nos libertaram"...

O Princípio é a realeza, porque a Realeza é o princípio. Nesse ponto não se distinguem (como muito bem lembrou o Legionário) as obrigações do soberano e do súbdito, que são de subordinação ao eterno. Nisso são iguais, porque forçados a uma norma externa.
Creio que se lermos o livro de MCH encontraremos no pensamento de SAR a ideia de que a figura real comporta em si os resquícios e a inviolabilidade dos Valores Portugueses, sendo essa a sua função no domínio político. Daí a perigosidade de Alegre que nunca toleraria que o Rei impedisse um referendo sobre a Vida. A admissão de que a Democracia não tem limites está implícita no convite ao vaidoso de Argel. É essa reconciliação que não aceito, porque é o oposto da Monarquia.

É essa problemática que espero ver resolvida no livro de que falamos e foi com esperança de clarificação que me desloquei ao Chiado. Falou-se de tudo menos do livro...
Caso não exista um controlo da Vontade Popular e plebiscitária por parte de um Soberano, é porque não existe soberania e, portanto, não existe Monarquia. Poder-se-á implantar um magistrado coroado, um provedor principesco, um presidente de arminho, mas não um Rei.

Talvez Portugal não esteja pronto para ter uma Monarquia...
Mas é melhor não ter um funcionário menor do Estado de corôa na cabeça, apaziguando assim os anseios por uma monarquia verdadeira.

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quarta-feira, novembro 22, 2006

Sem Causa

Hoje perdi uma hora da minha vida a ir à apresentação do livro do Professor Mendo Castro Henriques. Não sendo grande apreciador de eventos monárquicos, sempre repletos de figurinhas, “wannabe´s”, senhoras arrivistas e de imberbes de fato, decidi deslocar-me ao Espaço Chiado, pela admiração que tenho desde a faculdade pelo autor.
Infelizmente a sala estava cheia e o Manuel Alegre foi lá fazer campanha. Um massacre que teve o seu apogeu quando considerou o Sr. D. Duarte um “príncipe da Democracia”. É claro que a multidão rejubilou. Um séquito ansioso de Monarquia, qualquer que ela seja, está sempre disposto a curvar-se, nem que seja à tirania das massas, transformando uma monarquia numa democracia.
Um monarca não é um “grande português”, como disse o pateta-alegre. Esses continuarão, em maior ou menor número, a aparecer, com abnegação e dever. Um Rei é a encarnação de um princípio que não se compadece com maiorias, é a consagração do inegociável, verdadeira sede do Poder. Nesse ponto é ele o garante da Coisa Pública contra a Democracia. Numa frase Alegre reduziu SAR a menos que nós, a uma sujeito que teve de ser educado para ser português. Alegre não teve...
O convite a Manuel Alegre é precisamente isso. Tentar identificar a Pátria Monárquica e Cristã com a Pátria Cívica, tentar identificar o Império com a Lusofonia, tentar identificar o Rei com um Dux, fingir que Portugal é Abril, tentar passar o cianeto por açúcar... utilizar as palavras para criar a ilusão de que existe uma essência onde esta não se encontra. A Monarquia passa de regime a simulacro, a uma ilusão de algo que não é o real. A Monarquia que existe sem existir é inútil para Portugal.
Olhei à volta e era o único a não aplaudir...

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terça-feira, novembro 21, 2006

Quando o Império é Justo, Prudente, Cristão

Relembrar a Rússia Antiga

Sossegar




















Lembro-me de um texto com o mesmo nome do MEC. Iletrado que sou não posso tentar igualá-lo ou reproduzi-lo a partir deste teclado. Nem tenho certeza de que o MEC escrevesse sobre o mesmo que eu.
Acho que este devia ser o nosso sentido. Reavivar o perene e depois deixar o mundo seguir a sua rota. Não me interessa a política das estradas e pontes, das proclamações e lágrimas e sorrisos nos olhos das crianças. Isso deixo à minha vida.
No político interessa restaurar “o real” contra as sucessivas amputações de que tem sido vítima. Depois de se restaurar a Justiça há de haver quem a administre e restar-nos-á sossegar, sem nunca dormir.

Pfuuu!

O JSM revisita a questão dos Gato Fedorento. Questão que cheira mal, tal é o critério de escolha dos alvos do Humor da pandilha. Não há ali uma piadinha ao Governo, aos tiques foleiros da esquerda comunista e caviar... É sempre o Santana, o Portas, o pobre do Prof. Salazar que já tinha morrido no dia em que aquela rapaziada veio ao mundo.
A pior coisa que pode acontecer a um humorista é tornar-se instrumental e, ao abandonarem o non-sense os tipos do Gato já não têm nada a oferecer... Por isso se oferecem.

domingo, novembro 19, 2006

Trunfos ao Adversário

A aviação israelita cancelou hoje um ataque a um edifício palestiniano por se encontrarem nele centenas de civis que se quiseram tornar escudos humanos. Uma péssima decisão dos palestinianos que assim legitimam os israelitas a não avisar antes dos ataques...
Agora Israel pode finalmente afirmar que não avisar um ataque ajuda a reduzir baixas.
Um civil que actua desta forma é um combatente... e muito possivelmente um candidato a mártir.

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sábado, novembro 18, 2006

Um Tipo com Poucas Manias

O Amanhã

Levanta o Miguel, como sempre muito bem, a problemática da derrota das “direitas”. Se não tenho dúvidas de que a culpa da derrota das direitas repousa nelas mesmas, creio que esta só se revela por estas terem perdido a sua forma de ser, mutando-se num elemento informe.

Houve uma direita perdeu o norte e colou-se ao centro, perdendo a capacidade de se afirmar pela sua fundamentação. O sofrimento que temos por ver muita gente de valor aliar-se aos ídolos do nosso tempo, na tentativa de os temperar, mas sem elementos que permitam uma verdadeira “restauração”, é disso o melhor exemplo. Quando leio o Prof. César das Neves, o André Azevedo Alves, ou alguns Atlânticos mais conservadores, percebo que há ali um anseio pela Boa Comunidade, mas que é absolutamente amputado pela aceitação de um paradigma atomista. Essa sociedade onde o Homem é Deus e onde para além disso não há mais nada é uma das razões do fim da direita.
O combate seguinte ao abortismo será fazer compreender aos “muitos” que não é apenas nessa matéria que temos elementos que não são referendáveis e que o conjunto desses elementos fazem uma Constituição.

Outra direita perdeu-se na loucura. Se a esquerda é escura esta tem de ser clara. Se a direita é igualitária ela tem de fazer a apologia de toda e qualquer desigualdade...
É prova de grande fragilidade quando alguém define a sua existência por oposição. Neste caso a perda do norte é uma aliança com todo o tipo de demências patológicas, onde se mistura gente bem intencionada de pouca visão e todo o tipo de lunáticos, sem que estes tenham de fazer prova da sua adesão. A “direita-sem-fundo” é constituída por liberais patriotas, socialistas, comunistas-nacionalistas e demais elementos que nada têm a ver com a “direita”. É a direita que se esqueceu que só serve para saber onde se encontra o justo.

Não sei se a minha Direita existe ainda em Portugal. Creio que residirá, entre outros sítios, nos bons sentimentos do FG Santos, na genialidade experiente do Azinhal, no frescor ortodoxo do Jsarto, na amor aos livros do Paulo e no refinamento do JM, na herança de um Portugal Universal e na Esperança de o reaver, nos jovens que se mantêm fiéis, nos primeiros passos que agora se dão. É pouco... Somos quase nada... Não me interessa, porque é suficiente para deixar uma mensagem aos futuros. E o Miguel, quer queira quer não, faz parte desse pouco, quanto mais não seja pelas inclinações.

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quinta-feira, novembro 16, 2006

A Corrente

Não encontro o post sobre as minhas "manias", para dar seguimento ao repto do SRA.
Quando encontrar...

quarta-feira, novembro 15, 2006

Compra-se Feto em Bom Estado

De toda esta discussão sobre posse de nascituros falta esclarecer um ponto essencial.
De que forma se poderá incentivar uma mulher a fazer um aborto?
Poder-se-á pagar a uma mulher para ela abortar? E para ficar com o cadáver?
Em que crime incorre uma pessoa que se encontra à porta do Serviço de Obstetrícia a pedir às senhoras que abortem e lhe dêem o feto para investigar o Cancro ou outra doença qualquer?
Afinal elas podem sempre ter outro e uma criancinha nascida não tem outra vida...
E o abortado tem?
Não está longe o tempo em que um feto em formol será um pisa-papéis a ter em qualquer lar bem decorado...

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terça-feira, novembro 14, 2006

A Funcionalidade dos Valores
















Quem tenha observado com atenção o movimento neoconservador não poderá deixar de estabelecer relações com o passado. Há uma semelhança grande entre os argumentos funcionalistas da sociedade do maurrasianismo e do neoconservadorismo... Nesse aspecto é óbvio que ambos são formas “conservadoras”, por defenderem aspectos da sociedade, para além de partilharem um pendor “modernizante” na forma como se apoiam na provisoriedade da ciência (em particular das ciências sociais). Esse legado que podemos traçar ao positivismo-comteano, e que é particularmente vincado no positivismo de Maurras, é um traço particular da Action Française e elemento de distinção particular do Integralismo Lusitano na sua forma completa.

Afirmar as verdades de sempre com um argumentário cientificista é, porém, uma péssima ideia, uma vez que baseia no contingente e no que poderá ser subvertido com um estalar de dedos. A ausência de uma Ideia do Bem, sedimentada e construída no Perene, levanta questões a que a posição cientificista não responde, em particular no que respeita à escolha dos elementos que devem presidir a uma sociedade. Essa “sombra de Maquiavel”, que tantas vezes confunde a “razão de Estado”, o “interesse nacional” e o “bem comum”, conduz precisamente a uma posição funcionalista-utilitarista, em que os valores têm mero valor funcional.

A Ciência e Filosofia Política seria como que uma Ergonomia Social. A Justiça seria uma ficção provisória, porque não existiria senão enquanto produzisse efeitos benéficos para a sociedade. Aí reside a sua pecha central.
Ao afirmar o primado de determinados efeitos funcionais na sociedade a Justiça pode ser derrogada em prol dos desejos da sociedade. Caminho aberto para as expropriações, para os massacres de utilidade pública, para a face doentia do progresso...

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segunda-feira, novembro 13, 2006

Intercollegiate Review



















Disponibilizou o número de Outono de 2006.
E já possuía arquivo on-line.

Modern Age


















O número de Inverno de 2006

O ISI disponibilizou finalmente o Arquivo da revista.

O Regresso do Turnabout

domingo, novembro 12, 2006

Para Além das Teorias?


















Quando eu era pequeno lia tudo o que o Miguel Esteves Cardoso escrevia. Gostava muito de todo aquele talento. Despertava-me a curiosidade e a vontade de fugir aos ligares-comuns de uma sociedade acéfala e anómica e, em grande medida, foi a sua escrita que me lançou na busca da razão de obedecer, a grande questão de toda a ciência política.
Quando tinha dezassete anos, porém, houve uma ideia que me deixou a remoer. Numa sessão da "Noite da Má Língua" o MEC disse, a propósito do aborto, que todos os governos têm o direito a impôr a sua vontade e que cabe aos governos seguintes desfazer o mal que estes fizeram.
A coisa nunca mais me saiu da cabeça e a admiração pelo talento do MEC tranformou-se numa enorme tristeza pelo desperdício da submissão a um conjunto de ideias desarticuladas, que tanto serviam para uma proposta de cultura alternativa, como para abrir o flanco a todas as formas de sujeição.
Lembrei-me disto ao ler a apologia de uma sociedade não fundamentada feita pelo MCB. A ideia de que a inteligência, mesmo a desamparada e livre, não comporta uma crença parece-me um pouco ingénua. Se as ideias não estiverem ordenadas em relação a propósitos maiores que elas próprias, de que servirão? Não é sem a theoria que a ideias se tornam em esterilidade?

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quinta-feira, novembro 09, 2006

Viagem ao Centro das Direitas

O Rafael apontou muito bem a necessidade de precisão da linguagem na filosofia. Eu registo e aceito a crítica, embora já tenha esclarecido a questão previamente. Em relação às Direitas já estabeleci a minha interpretação, que não é assim tão complexa. Direitas há muitas... Numa camada mais superficial há a "prezzoliniana" definição do conjunto das respostas à esquerda, que engloba todas as tentativas de ordenação do mundo pós-revolucionário, onde se encontram os maurrasianismos, os nacionalismos, muita filosofia maquiavélica-hobbesiana, muitos kantianismos, os liberalismos clássicos...
A segunda camada, por seu turno, faz um diagnóstico mais concreto da problemática Moderna, passando, por isso, para uma plano político onde o combate não é apenas contra a desagregação revolucionária, mas contra a filosofia moderna, através de um conjunto de um conjunto de ferramentas intelectuais para contenção das ideias modernas e das suas nefastas consequências.
Esta é a direita de uma perspectiva anglo-saxónica... o que se convencionou chamar a concepção
conservadora.
No cerne encontramos a defesa do eudemonismo, do permanente, do recto... A Tradição.
Há claramente um gradiente de realidade nesta ideia.

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quarta-feira, novembro 08, 2006

Motivos de Orgulho








Gostei muito das anteriores edições da Alameda Digital. O número introdutório foi, ainda que de teste, fonte de muitas boas reflexões. O primeiro número começou a revelar um pouco de identidade e uma mais sólida linha de reflexão. Em relação ao recente segundo número da Alameda tenho apenas a dizer que me parece que não deve muito às melhores revistas do espectro da Direita não-liberal (com as devidas desculpas ao Miguel). Há excelentes reflexões, artigos que não têm apenas profundidade teórica, mas enorme interesse de actualidade, nomes grandes com qualidade, nomes pequenos com qualidade.
Dois assuntos perpassaram esta edição, num mesmo sentido.
A ditadura subreptícia do "politicamente correcto" de que os textos de Carlos Bobone (sobre a sua institucionalização), do Pedro Guedes (sobre a rotulagem ideológica não-argumentada), do Manuel Azinhal e do Rafael Castela Santos (sobre a manipulação e a repressão democrática de posições históricas), de Marcos Pinho de Escobar (o controlo dos media socialistas na América Latina) e o excelente testemunho da formatação democrática pela mão de Rita Andrade.
Concorrentemente, a ideia de que a Liberdade só existe no seio de uma sociedade de justiça, verdade e Bem, defendida pelo Padre Serras Pereira (na perfeita defesa de que a liberdade não é um direito, mas uma virtude de uma boa sociedade que se rege pelo Direito Natural), pelo Prof. César das Neves (o dogma e ortodoxia asfixiantes da heterodoxia, que impede uma sociedade de Verdade) e por Jorge Azevedo Correia (na percepção de uma dinâmica irracional no sistema demo-liberal vigente).
Ideias transparentes, uma mensagem clara, boas "penas".
Desta vez "há direita"!

terça-feira, novembro 07, 2006

O Corpo é Meu

Para quando a venda livre de sangue e órgãos em Portugal?

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Gente Feliz Com Lágrimas





















No intervalo de um bloco noticioso da tv vi pessoas de bandeira em riste, sorrindo emocionadas, fitando o amanhã, esperançosos mas comovidos. Corriam com a bandeira, conquistando bairros, onde se desfraldavam enormes tarjas azuis, onde mais gente a eles se juntava com a mesma fé no amanhã estampada nas frontes.
É assim o nosso tempo em que o culto da bandeira está desviado do que a bandeira significa.
O anúncio era da TMN.
E este século que não acaba...

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Je Maintiendrai

Há posts que transcendem os blogues.





Já saiu, mas ainda não a li toda...

Os Direitinhos (II)

Calculo que o meu amigo Francisco Múrias (leve a expressão a sério) já tenha percebido que sou avesso a todas as formas de socialismo e, por isso, o meu desprezo pelas responsabilidades do Estado na satisfação das vontades dos cidadãos e dos seus supostos direitos, não constituirá uma surpresa.

Não nego a existência de direitos políticos eternos. O que nego é que se possa fazer perigar uma comunidade política para que os indivíduos vejam as suas aspirações materiais satisfeitas. Esse é um princípio político que deveria ser “dogma” de qualquer formação política nacionalista, mas que infelizmente não é, abrindo a porta a várias formas ideológicas populistas que hoje se servem do nacionalismo para os mais variados propósitos.

É aí que reside a principal questão e que o FM tocou. O problema dos privilégios e dos Direitos. O facto de se proibir a caça não impede que não se coma a caça que se tem no frigorífico, mas frustra por completo os que tinham planeado caçar nos anos seguintes e os que fizeram investimentos em armas e veículos. O que significa que estes tenham não tenham direito a caçar nos anos vindouros.

Todos os Direitos Adquiridos são injustos, porque são tomados como algo que existe em si. O que existe são uns direitos justos e injustos. Afirmar que algo é justo só porque foi justificado algures no passado é a receita para a destruição e é, aliás, uma receita que a Direita tem o dever de bem conhecer pela nefasta influência dos muitos positivismos que a amputaram (aspecto em que o Jansenista tem bastante razão, sendo pena que não tenha ficado por aí...). E se a positivação de uma lei é passo fundamental para que vigore, esta não tem efeitos caso não seja justa.

Por meu lado não tenho quaisquer dúvidas de que um sistema cleptocrata, como p.ex. o angolano, que tem centenas de leis e garantias fundamentais e expectativa popular, é um sistema inválido. Porque a Justiça não se mede pelo preenchimento de expectativas ou de cumprimento do instituído. O Estado Justo cumpre a Justiça.

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Dia do Beato Nuno de Santa Maria

Palha















Ainda há muito pouco tempo falava dos que analisam Strauss através dos straussianos. Agora vejo-me forçado a falar dos que tentam falar de Maurras através dos maurrasianos. A questão é triste porque já tão analisada e resultando sempre no insulto caricatural.
Se o Paulo rebateu concludentemente o ataque do Jansenista, resta perguntar onde anda essa direita que subordina o catolicismo à sua doutrina política? Não a vejo... Vejo tradicionalistas que aplicam à doutrina política os princípios eternos do pensamento cristão. Argumentos dentro da tradição e não exógenos!
Não se percebe também de que forma é que os erros dos maurrasianos (os pontos 3, 5 e 6, p.ex) influenciam o movimento intelectual e a força ou fraqueza dos seus argumentos. Será que fazia parte da ideologia maurrasiana a exploração da mocidade, a submissão ao "capital" ou a incapacidade de diálogo? Ou será que, acima das ideias, o Jansenista quis mesmo atacar um "grupo social"?
Não sou anti-semita, não sou aliado de banqueiros, sou jovem, dialogo com todos sem que por isso transija no essencial, não sou pagão ou defensor de qualquer doutrina biologista e não acredito que algum homem venha redimir o que quer que seja. Será que é preciso ser maurrasiano para se ser da Direita Portuguesa?
Há quem queira perceber a realidade. Há quem a queira fabricar... a martelo. Quando esta não corresponde ao que desejam não hesitam em afirmar que é a realidade que está errada.

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domingo, novembro 05, 2006

Assim como que uma espécie de lixo

Lembro-me de o amigo Lemos me ter dito há tempos que os Gato Fedorento se apresentavam nos últimos tempos como humoristas do regime. Esperei que isso não acontecesse, uma vez que o humor non-sense se presta mal a aproveitamentos políticos. Para que isso acontecesse o humor dos Gato teria que perder a espontaneidade e aderir a um tipo institucionalizado e de revista. Foi isso que aconteceu... E perdeu também a piada. Improvisos planeados, uma capacidade de dizer banalidades só superada pelo Eduardo Prado Coelho, vários servicinhos rasteiros aos ídolos do nosso tempo.
O rumo está perfeitamente traçado, uma vez que só existe um elemento de talento no grupo.
Os Gato darão lugar ao Ricardo Araújo Pereira. Decretou uma morte a que só ele sobreviverá. Por serviços prestados e não só.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Na lista em que não figurava Salazar

Temos Belmiro de Azevedo, Sobrinho Simões, Jorge Sampaio........ Catarina Eufémia.
Fazedores de mitos, digo eu.

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O Sousa

Sobre a Natureza do Miguel Sousa Tavares já o Manuel disse tudo.
Acrescento apenas que gostaria que a sua esposa se lembrasse do ritual de acasalamento do louva-a-deus após a actividade coital... E lhe arrancasse a cabeça!

A ideia não é muito afastada do que há uns anos uns senhores quiseram fazer ali para os lados da Alemanha. Selecção natural, com uma ajudinha do Estado!

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Os Direitinhos

A política é natural e não convencional. Aperfeiçoa a Natureza Humana ao contribuir para a Virtude do Homem. O Estado Português está, de facto, muito dilatado. Mas ao contrário da Direita Estatófoba não me parece que a sua natureza seja não existir.
O Modelo Social Europeu ainda não está morto, pela simples razão que ainda nos continua a prejudicar. O que não se pode é afirmar ser alternativa e não aceitar esta realidade evidente.
O problema não está no económico, mas no político, como sempre.
Mas de que serve uma alternativa se diz o mesmo que os outros todos?
De que serve gente nova sempre com os mesmos "direitos adquiridos"?

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quarta-feira, novembro 01, 2006

Uma Carta Sobre a Tradição

Le agradezco su post y le agradezco su porte educado, a la par que su esfuerzo por escribir en español que es muchísimo mejor de lo que su modestia le permite reconocer. Ojalá pudiera yo corresponderle en un portugués similar. No pudiendo hacerlo le pido disculpas de antemano. No tengo ningún interés seguir tenues y evanescentes líneas tipo Joaquín de Fiore, en su versión portuguesa (área en la cual es Vd. un auténtico erudito) de las cuales tenemos también cumplida representación en el mundo español (y que me interesan poco o nada), lindantes en el gnosticismo o con variaciones sentimentaloides-pseudomísticas. En lo político me identifico plenamente con las líneas de Don Juan Vázquez de Mella en España y con António Sardinha en Portugal. Espero que esto sirva para mi clarificar mi postura política.

En lo religioso rechazo su proposición mayor de pleno, es decir, que hay un catolicismo "auténtico" pretrentino y otro "no-auténtico" posterior a la Contrarreforma. Trento no es más que la afirmación del mismo orden medieval que San Agustín y Santo Tomás de Aquino tan maravillosamente expusieron.

No puedo concordar con su explicación sobre la Inquisición tampoco. No hay Inquisición Ibérica, sino española o portuguesa. Más aún, España y Portugal fueron los últimos países en implantar la Inquisición, cuya puesta en marcha venía de cientos de años atrás (desde el Concilio de Letrán), y cuya recomendación ya habían seguido antes otros países como Inglaterra o Francia. Entre paréntesis, la Inquisición en España empieza en el siglo XV, no en la segunda mitad del XVI, como Vd. afirma.

Me permitirá que esboce una sonrisa cuando leo eso del "conservadurismo tridentino". La palabra conservador tiene que ver con la Revolución Francesa o, en el ámbito anglosajón, desde la revolución puritana de Cromwell. Comprenderá Vd. que sonría ante este anacronismo. Por otro lado Tradición y conservatismo o conservadurismo son conceptos distintos, y le remito para ello, entre otros, a los extraordinarios estudios del profesor norteamericano (y carlista) Frederick Wilhelmsen. No soy representante de nada, pero mucho menos del conservadurismo. Le ruego, por favor, que no se crea que el foro hispanismo.org representa el sentir general del Carlismo español, que me parece que Vd. sigue sin entender del todo. Las opiniones de algunos logorreicos y señalados miembros de hispanismo.org son opiniones a título personal. Le reto a que me diga cuándo el Carlismo auténtico ha dicho oficialmente algo en favor de la invasión de Portugal. Los hechos son hechos y las especulaciones, especulaciones. Hay en hispanismo.org una serie de individuos también dados al pensamiento desiderativo.

Esa separación en torno a mitos y literatura que Vd. señala contradice la historia y los hechos. Si Vd. desea seguir los dictados de su propio pensamiento desiderativo, es muy libre de hacerlo. Yo me atengo a los hechos: España y Portugal tienen un sustrato común, una común esencia romana y católica y un común quehacer en la historia: la defensa de la Cristiandad y la Evangelización del mundo. Al lado de esto todo lo demás son detalles sin importancia.

Me alegra poderle decir que conozco y he leído y estudiado a la mayor parte de los autores que cita, como Fiore, Agostinho da Silva, el Padre Vieira, Pessoa, etc. Estos dos últimos que he citado, por ejemplo, se cuentan entre mis autores favoritos. Es posible que se sienta ofendido por lo de España y Portugal como "luz de Trento y martillo de herejes". Dada su opinión contraria a Trento y los vericuetos teológicos a los que señala encontrarse entregado lo encuentro comprensible. La frase no es mía, sino de Menéndez Pelayo. Sea como fuere le puedo decir que desde el punto de vista filosófico, y desde el teológico, no se explica el impacto ulterior de Trento sin comprender la obra de ese gran portugués ligado a España como fue Juan de Santo Tomás. Por mi parte yo no tengo intenciones de ofender a nadie, y menos a un caballero tan educado como Vd. Los hechos, empero, ahí están.

Con respecto a la judaización de la Fe católica se puede escribir mucho. Lo dejaremos para mejor ocasión porque daría para mucho. Quizás sea bueno decir que Torquemada era judío y quizás por ello conocía bien los peligros de esa judaización. La Inquisición también persiguió a San Juan de la Cruz y a Fray Luis de León. ¿Qué me quiere Vd. decir con que Vieira sufrió los embates de ella también?

Respecto a todos esos asuntos y trasuntos de los Templarios, se les juzgó sumarísimamente tanto en España como en Portugal, y la Orden del Temple salió completamente absuelta en las dos Patrias peninsulares. De hecho muchos de estos templarios se integraron luego en otras Órdenes, como Calatrava, Santiago o Montesa, entre otras. Y los respectivos Reyes portugueses, castellanos y aragoneses se mostraron contrarios a la extinción de la Orden, impuesta por Roma bajo presión del monarca francés.

Como Portugal ha dado muchos y preclaros santos y teólogos, no voy a entrar en eso del Alma Lusíada como "iniciática". Es su opinión, ciertamente no compartida por los católicos portugueses fieles a la ortodoxia. Insisto que estos ejercicios fiorista-gnósticos me caen un poco a trasmano, no me interesan y me parecen irrelevantes. El catolicismo no es gnosticismo, en ninguna de sus vertientes. Ser católico es adherirse a una Verdad Revelada externa a uno y propuesta por la Santa Madre Iglesia. En lo que a mí repecta as iniciaciones prefiero dejárselas a los gnósticos, masones, sociedades secretas, sociedades discretas y otras grupos de mal vivir y peor morir. No voy a entrar en refutar sus ubicaciones del "anti-Portugal". Una cosa: el tradicionalismo político o religioso no es tampoco reaccionario. Reaccionario es Maurras, que es una buena reacción (perdón por la redundancia), pero insuficiente.

Sobre las andanzas de los nazis y los fascistas, ¿qué decirle? También Hitler tenía un proyecto de troceamiento de la Península Ibérica que implicaba la partición de España y Portugal. Si Vd. me dice que había Generales españoles que consideraban esta eventualidad, lo que no tengo por qué dudar viniendo de un hombre culto como Vd., debían ser malos Generales, pues por aquella época Portugal era mucho más fuerte militarmente que España. De todas maneras de nazis (también gnósticos) y fascistas (con sus gnósticos a cuestas también), cabe esperar cualquier cosa. También ha habido algunos portugueses que desearon (y desean) anexionarse Galicia, Castilla u otras tierras. Es el "peligro portugués" para España, que ya reconocía Sardinha.

Quede tranquilo: una de las deducciones lógicas de Fátima es que Portugal existirá hasta el fin de los tiempos. Cuando otras naciones serán aniquiladas, no es poco eso. Finalmente quiero decirle que coincido plenamente con Vd. en su última frase sobre la necesidad imperiosa de defender Portugal, su vida y su alma. Esa defensa de Portugal beneficia, por cierto, a España como la defensa de España beneficia, por cierto, a Portugal. En el objetivo, a Dios gracias, veo que coincidimos plenamente. En el método ya lo dudo tanto. Y respecto a lo de la "inspiración divina", por la que siempre hemos de pedir y rezar, suele ésta manifestarse por las causas segundas, y no por inspiraciones carismáticas.

Perdone si ha sido una respuesta larga la mía, pero con ello doy por zanjado el tema por mi parte. Los años y las enfermedades me impiden cada vez más el contacto directo con el tedio gnóstico. Que el Espíritu Santo descienda sobre Vd. y le permita gozar de la certeza absoluta de la Fe revelada por Nuestro Señor Jesucristo, de la cual la Iglesia Eterna es depositaria.

Quedo a su disposición en el Sagrado Corazón de Jesús y el Inmaculado Corazón de María,
Rafael Castela Santos

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