segunda-feira, abril 05, 2010

A Adúltera Lapidadora

Do que mais me tem interessado na perseguição que Bento XVI tem vindo a sofrer, tem sido a forma como grupos homossexuais (e identificados como tal) se manifestam. Um grupo que tem como identidade uma preferência sexual é algo que para levar tão a sério como um “clube de swingers” da província ou um sindicato de pêgas. A politicização da sexualidade é, em si, sintoma de falta de harmonia com qualquer hierarquia da alma. Só mesmo uma gigantesca perturbação do espírito pode conduzir a que pessoas que rejeitam liminarmente a autoridade da Igreja se manifestem contra este ou aquele princípio nesta inclusos, não por realizarem uma interpretação diferente de princípios de justiça, mas em virtude de impulsos sexuais. São os que pregam o fim da restrição e da subordinação do Homem à Lei de Deus, que agora apontam o dedo aos que não contiveram a sua perversidade. Os que atacaram a autoridade moral da Igreja são os mesmos que, ao colocar as opiniões todas ao mesmo nível, abriram a porta à ideia de que conceitos como complementaridade dos sexos, abertura à vida humana e natureza, são meras convenções. Resta saber por que insondável razão se erguem estes contra os que ignoraram convencionalismos como a maioridade, a puberdade ou a auto-determinação?
Nós temos uma razão para condenar a pedofilia, os pedófilos e os que os ajudam (o que não é manifestamente o caso do Santo Padre). Nem todos se podem gabar do mesmo…