quinta-feira, novembro 09, 2006

Viagem ao Centro das Direitas

O Rafael apontou muito bem a necessidade de precisão da linguagem na filosofia. Eu registo e aceito a crítica, embora já tenha esclarecido a questão previamente. Em relação às Direitas já estabeleci a minha interpretação, que não é assim tão complexa. Direitas há muitas... Numa camada mais superficial há a "prezzoliniana" definição do conjunto das respostas à esquerda, que engloba todas as tentativas de ordenação do mundo pós-revolucionário, onde se encontram os maurrasianismos, os nacionalismos, muita filosofia maquiavélica-hobbesiana, muitos kantianismos, os liberalismos clássicos...
A segunda camada, por seu turno, faz um diagnóstico mais concreto da problemática Moderna, passando, por isso, para uma plano político onde o combate não é apenas contra a desagregação revolucionária, mas contra a filosofia moderna, através de um conjunto de um conjunto de ferramentas intelectuais para contenção das ideias modernas e das suas nefastas consequências.
Esta é a direita de uma perspectiva anglo-saxónica... o que se convencionou chamar a concepção
conservadora.
No cerne encontramos a defesa do eudemonismo, do permanente, do recto... A Tradição.
Há claramente um gradiente de realidade nesta ideia.

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