Assim como que uma espécie de lixo
Lembro-me de o amigo Lemos me ter dito há tempos que os Gato Fedorento se apresentavam nos últimos tempos como humoristas do regime. Esperei que isso não acontecesse, uma vez que o humor non-sense se presta mal a aproveitamentos políticos. Para que isso acontecesse o humor dos Gato teria que perder a espontaneidade e aderir a um tipo institucionalizado e de revista. Foi isso que aconteceu... E perdeu também a piada. Improvisos planeados, uma capacidade de dizer banalidades só superada pelo Eduardo Prado Coelho, vários servicinhos rasteiros aos ídolos do nosso tempo.
O rumo está perfeitamente traçado, uma vez que só existe um elemento de talento no grupo.
Os Gato darão lugar ao Ricardo Araújo Pereira. Decretou uma morte a que só ele sobreviverá. Por serviços prestados e não só.
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