Motivos de Orgulho
Gostei muito das anteriores edições da Alameda Digital. O número introdutório foi, ainda que de teste, fonte de muitas boas reflexões. O primeiro número começou a revelar um pouco de identidade e uma mais sólida linha de reflexão. Em relação ao recente segundo número da Alameda tenho apenas a dizer que me parece que não deve muito às melhores revistas do espectro da Direita não-liberal (com as devidas desculpas ao Miguel). Há excelentes reflexões, artigos que não têm apenas profundidade teórica, mas enorme interesse de actualidade, nomes grandes com qualidade, nomes pequenos com qualidade.
Dois assuntos perpassaram esta edição, num mesmo sentido.
A ditadura subreptícia do "politicamente correcto" de que os textos de Carlos Bobone (sobre a sua institucionalização), do Pedro Guedes (sobre a rotulagem ideológica não-argumentada), do Manuel Azinhal e do Rafael Castela Santos (sobre a manipulação e a repressão democrática de posições históricas), de Marcos Pinho de Escobar (o controlo dos media socialistas na América Latina) e o excelente testemunho da formatação democrática pela mão de Rita Andrade.
Concorrentemente, a ideia de que a Liberdade só existe no seio de uma sociedade de justiça, verdade e Bem, defendida pelo Padre Serras Pereira (na perfeita defesa de que a liberdade não é um direito, mas uma virtude de uma boa sociedade que se rege pelo Direito Natural), pelo Prof. César das Neves (o dogma e ortodoxia asfixiantes da heterodoxia, que impede uma sociedade de Verdade) e por Jorge Azevedo Correia (na percepção de uma dinâmica irracional no sistema demo-liberal vigente).
Ideias transparentes, uma mensagem clara, boas "penas".
Desta vez "há direita"!
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