Aos Amigos
Durante a minha ausência e sem acesso ao blogue, não tive oportunidade de ler as muitas mensagens de estímulo que me foram endereçadas nas caixas de comentários, no meu e-mail e nalguns blogues amigos. Agradeço-vos. Mesmo sem querer dar demasiada importância ao blogue e às coisas que aqui escrevo, não deixo de sentir o peso dos que se dignam a ler, a comentar, a criticar e dos que habitualmente silenciosos aproveitaram este momento para pedir mais tempo para este espaço. Não ficam sem resposta.
No espírito da quadra irei perdoar o agradecimento do GdR, porque tal só seria aplicável caso me devesse alguma coisa. Como estamos a falar de amigos...
O mesmo digo do António Bastos que é quase sempre o primeiro a comentar e com quem tanto vou aprendendo através das suas afinidades culturais francófonas.
Ao Rafael perdoo a ameaça de tamanhas sevícias e agradeço do fundo do coração o “tesouro” que me fez chegar por via postal. É uma honra ter amigos assim.
Já quanto ao leitor Legionário, o nosso amigo de verbo mais fácil e terra-a-terra, o assunto é diferente. Aí a dívida é real, mas minha e pecuniária. Assim tenha tempo para rumar a Norte e proceder ao pagamento de um repasto (enquanto isso o livro já cá canta!), sentir-me-ei mais em paz.
Já o leitor Modernista demonstra mais uma vez a maleita que o aflige. Então não é que o homem apoia o erro e ainda o incentiva? Ah, o culto da liberdade...
O Dragão, por seu turno e apesar da ausência da Norma, continua a prestar-lhe culto de forma subliminar, ao recomendar-me a mesma conduta para o mal de que também padece. Poucas vezes um detractor da Verdade me pareceu tão sincero e tão submetido ao seu culto.
Devo dizer que tenho algum receio de ver a “manif” da TIR organizada pelo Vítor Ramalho marchar por este “espaço reaccionário”. É um sinal de compaixão que agradeço.
Ao Demokrata amigo peço que continue a seguir o Mestre, mas aquele único que merece a maiúscula. Até porque não há outro Caminho.
À Magdália, defensora dos leitores silenciosos, tenho de reconhecer razão. Fui injusto para com os mais tímidos. O problema não são os leitores, mas o excesso de blogues incapazes de perceber a raíz de qualquer problema.
Como uma mulher empenhada na defesa de uma causa justa é difícil negar o que seja, vamos ver o que é que se pode fazer...
O Mário Martins pede para aprender mais com este blogue. Se aprendesse aqui metade do que tenho aprendido com os seus artigos históricos na Alameda Digital, já ficaria com satifeito com a qualidade da “pasquinada”.
Como o blogue chega ao outro lado do mar, o amigo Euro-Ultramarino conta com a continuidade do Pasquim. Apesar da ausência a que nos votou quase até ao fim de 2007, não serei vingativo.
Aqui ou noutro qualquer espaço, continuaremos sempre à espera que se cumpra o Portugal Eterno.
Enquanto isso o JV, por via de algumas influências socializantes, expropriou-me o blogue. Não levo a mal e até concordo. Ele é mais dos leitores do que meu e é precisamente por isso que fiz esta pausa. Nos últimos dois anos de blogue fui planeando o que por aqui ia dizendo. Como se foram esgotando os temas, receio que comece a ir atrás dos assuntos (o que, admitamos, não é o forte deste escriba)...
Já quanto ao Réprobo, a melhor pena da blogosfera lusitana, é evidente que tem razão. É difícil ter outra forma de acesso diário aos pensamentos de alguém com quem se tem afinidades. Mas eu nunca disse que não ia escrever noutro blogue, talvez com um projecto mais sedimentado. É claro que me deixaria sempre alguma pena abandonar o Pasquim, mas o receio que tenho é que muita gente não o leia por se encontrar em vários “indexes” Politicamente Correctos. Mas pode dar-se o inverso, como é evidente!
É pelo menos essa a visão do Vitório quando afirma que essa “indexação” corresponde a uma certificação de qualidade. Até acredito nisso, mas se não chegarmos ao público que tem capacidade de ouvir a acção será sempre pouca.
Fico grato pelas palavras do Nacional Cristão e pelos votos do nosso “vendedor de teclados de Cambridge”, o Rodasnepervil, que me honram com presença assídua nesta casa.
Já quanto ao LAS é um prazer discutir com alguém que leva as ideias a sério e que leva o pensamento até às últimas consequências. Vai sendo muito raro conhecer quem não vê a compreensão da realidade como arma de arremesso da sua vontade.
O Jsarto coloca a questão da Tentação na saída da blogosfera. Eu coloco-a no mesmo plano quanto à permanência. Mas como estas questões morais são do seu domínio, resta-nos ouvir com muita atenção.
Bem apanhada a questão pelo Takitali, vetusto comentador do Pasquim. Pode ser que entre a Quase Despedida e a Última Despedida ainda medeie um tempo que os leitores considerem razoável.
O leitor António Marques apanhou bem os meus intentos de tentar uma via portuguesa para a continuidade espiritual desta comunidade. O tempo dirá se será esta uma boa via para o conseguir, ou apenas um óptimo começo.
Tinha razão o Samuel. Com algum descanso as ideias ficam mais claras. E o repouso pascal dá forças a dobrar.
Já quanto ao BOS, não esperava outra coisa que não a dissenção. Ao contrário do que ele afirma, ainda vai sendo um homem de fé. Ainda acredita na capacidade dos homens (e em particular dos amigos). Desejo com todas as forças que tal fé não seja um engano.
O André saúda quatro anos de reacção. Eu só posso agradecer a quem tanto fez pela difusão do que aqui se escreve. O Insurgente fez mais por um objectivo importante deste blogue (chegar às “Direitas”) do que eu.
No Átrida tenho um amigo e uma referência de quem não desiste, mesmo sem ver a meta. Não preciso de dizer mais nada.
No João Marchante, a certeza de que o Belo não pode nunca deixar de ser um caminho para o Bem. E que esse caminho é quase sempre de grande simplicidade.
No Manuel encontro a grande inspiração da sabedoria tranquila e da prudência. Acho que ninguém ilumina os caminhos certos como ele. Mesmo quando escolho a outra vereda.
Enquanto isso o Miguel não faz a coisa por menos e encarrega-me de fazer propostas para mudar o estado de coisas. Sem grande vocação política receio fazer disparate. Veremos o que se consegue fazer para não desapontar o “exilado de luxo”.
A todos envio um grande abraço e a respectiva quota na construção deste blogue.
E com as despedidas feitas, continuarei por aqui até ao dia em que o cansaço vencer.
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