quarta-feira, setembro 26, 2007

Mulher de Fibra (boa para limpar a tripa)















Só aqui falei uma vez de Fernanda Câncio. Acho sempre um desperdício de tempo falar de uma pessoa que não tem obra, que não tem um algoritmo de pensamento, que não tem os conhecimentos desejados para qualquer aluno de 1ºano de uma qualquer faculdade. É uma pena ver gente inteligente a perder o seu tempo com uma pessoa que é conhecida por algo que simplesmente não é relevante.
Há, contudo, uma ideia profundamente genocida no pensamento de Fernanda Câncio e que corre o risco de se disseminar pela sociedade portuguesa. Diz a senhora que um acto terrorista num país onde não existe democracia, não é o mesmo que num país onde esta impera. Raciocínio notável! Estava perfeitamente convencido que o Terrorismo era a morte de pessoas não-combatentes e que o carácter particularmente gravoso desse crime se devia ao seu carácter indirecto. Atinge-se uma pessoa para instilar o medo nos outros. Mais estranho que isto, é que a Senhora Câncio, para além de não saber escrever, não sabe pensar. Ela que foi contra a intervenção de Bush no Iraque, acaba a santificar o mesmo princípio que a legitimou. Se a imposição de um regime democrático justifica a morte de inocentes (um Rei não representa mais ou menos o Estado que um Presidente ou um polícia ou um juíz), os EUA (ou qualquer outro país) têm todo o direito a fazer guerra ao mundo não democrático. Mais uma vez se prova que uns e outros são faces diferentes de uma mesma patranha.
Há um problema grave. Se os Reis de Portugal estavam feridos de ilegitimidade por não serem democráticos e igualitários, Portugal nasceu em 1910? Mas a I República não era mais democrática que a Monarquia Liberal... Nasceu em 1974?
Neste torrão de Europa, a Câncio é a jornalista do futuro...
E você, já foi buscar o computador e telemóvel que o Governo tem para lhe oferecer?!