quarta-feira, outubro 13, 2004

MorteShopping

Como estou longe de casa as noticias que habitualmente me chegariam de forma instantanea chegam ao ritmo dos sms´s e e-mails dos amigos!
Fui ontem alertado por amigos de que, no meu bairro de Alvalade, se pretendia instalar um Centro Mortuario de enorme volume, uma grande superficie da “cangalheirice”.


1. O Sobredimensionamento

Já existem muitas funerarias, nomeadamente no Largo Frei Heitor Pinto, que de forma alguma destroem o ambiente vivido no Bairro de Alvalade.
Nunca ninguem contra elas se insurgiu, porque estao dimensionadas para a vivencia de bairro.
Da mesma forma que seria perturbadora a instalaçao de um sambodromo ou de uma discoteca gigantesca na area residencial, tambem uma grande superficie de consternaçao e infelicidade pode destruir o ambiente e a qualidade de vida do Bairro.

2. A Morte como Parte da Vida

Fosse o problema um certo decoro “a grega”, de não querer lidar com a morte e opor-me-ia a esta medida. Esta medida não pode ser observada como uma tentativa de não lidar com a morte e com a tristeza que ela comporta!
O problema e apenas a dimensao do projecto e a forma como, numa ZONA RESIDENCIAL, se esta a colocar um projecto sobredimensionado.

3. O Apelo a Contestaçao

Este não pode ser uma mera expressao de que não queremos um empreendimento desta especie no nosso bairro, mas tem de ser uma expressao clara e inequivoca de que não e sustentavel a existencia de empreendimentos desta monta em Bairros Residenciais, quaisquer que eles sejam.
Estar contra não pode significar apenas mandar para outro sitio qualquer a dita funeraria!
So pode significar a sua colocaçao fora das zonas populacionais.

4. Consulte aqui a petiçao e assine, se concordar.