segunda-feira, junho 11, 2007

A Falsa Morte do Socialismo

















Vejo que se propaga a ideia de que o Socialismo está a morrer. Ideia falsa. O Socialismo pode estar a desaparecer na sociedade, mas apenas enquanto grupo. As suas ideias estão vivas e de boa saúde, pertencendo ao léxico de todos os partidos (mesmo dos que se dizem fora do sistema). Quando as ideias decidem “fingir-se de mortas” tornam-se ainda mais perigosas.
O socialismo tem uma característica básica, que é o serviço da comunidade política aos indivíduos. Esse traço distintivo encontra-se nos que acham que a economia portuguesa deve servir para dar trabalho aos portugueses, nos que acham que os políticos são solucionadores de problemas individuais, que correspondem ao que em Portugal ainda passa por Direita.
Há muitas perguntas que ficam por responder na nossa direita-socialista e que fazem toda a diferença do mundo.
Qual é a justificação para o Estado Social? É uma obrigação moral, uma questão de expectativas políticas, um dever de Humanidade, um erro de que estamos prudentemente a recuperar?
Qual é o seu limite? Onde os cidadãos quiserem que ele esteja, onde seja necessário para levar a felicidade ao coração de todos os homens, quando houver igualdade total, igualdade parcial, igualdade de oportunidades?
E será possível estabelecer qualquer limite de conduta a um Estado e aos homens públicos que consideram não haver necessidade de definir estes justificações para a ordenação política?
Portas e Jerónimo Sousa concordam no problema essencial. O problema do Gulag foi a falta de TV e de ar condicionado...

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