Senhor, Torna-nos Carneiros!
O Estado e os seus sumos-sacerdotes jornalísticos continuam a sonhar com os campos de concentração. Agora os vultos informes e débeis não estão fora, mas dentro da sociedade. O objectivo é transformar os homens em dóceis escravos do Poder e da máquina. Por isso se culpa a Força! Dizem-nos que problema de um assassino não é ser acometido de um mal, de um vício, de um defeito. O problema está no músculo, dizem eles, na capacidade de destruição de um homem por aquisição de uma arma. Erram. A culpa não é da Força, que esta é indissociável das finalidades que persegue. A culpa está precisamente nessa ideia de que só existem graus de quantidade de Força e que a parte importante da Força, o seu elemento definidor, o Bem ou o Mal que serve, não existe como critério.
São os que defenderam a educação vazia e despida de valores, o prelúdio cultural do totalitarismo político, os que defendem o ódio às armas. São os que defenderam a sociedade sem fins, que agora se revoltam contra os meios. São os que defenderam o vazio quantitativo da “celebridade” ao carácter heróico e qualitativo da “virtude”, que agora vêm dizer que não gostam de uma sociedade onde se mata por notoriedade.
Continuam a achar que é culpa do músculo, da força e das armas…
Etiquetas: Modernidade
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