sábado, janeiro 19, 2008

As Fezes e as Reses que as Seguem














Diz-se por aí que Nuno da Câmara Pereira vai fazer o lançamento da sua obra “O Usurpador” na véspera do Centenário do Regicídio. Não sei que tipo de interesses se escondem por detrás desta iniciativa, mas não posso deixar de me espantar com a data escolhida para o evento, que mais parece servir os interesses do regime presente, detentor da gamela onde o actual PPM chafurda, do que os interesses da Monarquia, instituição que é superior aos seus detentores e intérpretes de ocasião.

É evidente que o actual PPM e os seus líderes não são mais que uma tentativa de descredibilização por parte do regime, que só ganha em dar tempo de antena a um fadista iletrado e seus acólitos. Quando um “pretendente” incorre no erro de preferir as lealdades políticas e secretas, aos interesses superiores da instituição que diz servir (e que melhor serviço à instituição que unir esforços na memória de um Rei tombado?), percebe-se logo ao que vem e que amo que serve.

Um partido monárquico, que é contra a Monarquia e que tenta servir-se desta para difundir projectos pessoais, é tudo aquilo que a monarquia não deve ser. E, no entanto, são estes os monárquicos a que o regime dá difusão.
Um nojo... feito de encomenda, pois então!

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