quarta-feira, dezembro 13, 2006

Viva Chile y Pinochet















Não fico surpreendido quando os que vivem de filosofias do ódio se manifestam.
Nem eles compreendem.
Se Pinochet fosse ainda chefe-de-estado e se a sua morte pudesse fazer alguma diferença aceitaria que houvesse algum tipo de manifestações. Não aceito por isso a Festa da Morte, que celebrar algo para onde todos caminhamos não é vingança, mas a mais perfeita estupidez.

Reitero o que disse há dias. Vejo muitas acusações de que o Regime de Pinochet matou 1000, 2000 e 3000. Não vejo, contudo, provas do envolvimento directo do General.
E da mesma forma que não se deve culpar o 25 de Abril pela decapitação no Quartel da GNR de Sacavém, não se pode culpar um regime pelos excessos dos seus membros.

É claro que o julgamento irá continuar. Sem o acusado vivo, as testemunhas abandoná-lo-ão. Não terá nada para lhes dar...
O prémio é demasiado alto para se olhar para o lado.
Quem não alinhar ficará condenado à morte política, contaminado pelas acusações de cumplicidades com os homicídios.
Os crimes de Allende foram pagos, mas já não deixam memória.

Ainda vai demorar a dar a volta.

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