Verticais
Sabem os meus leitores mais assíduos e persistentes que não sou grande apreciador da obra de Julius Evola. Na problemática evoliana acho interessante o discurso sobre a virtude que me parece ser a forma (e não essência) do Homem. Particularmente importante é o exercício da alma, de que o corpo é reflexo material, a educação da virtude através da persistência. Creio que essa é uma vertente um pouco inexplorada da ética da virtude ocidental e que é posta em acção pelos nossos amigos do Horizonte Vertical.
E se em tanto não concordamos (em particular no sincretismo religioso e gnóstico) não posso senão enaltecer a coragem de quem afirma a existência de Valores Universais sem que isso implique qualquer plano cosmopolita.
Que se mantenha o corpo em serviço ao espírito e não o inverso...
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