sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Ciências Ocultas


















O Pedro Arroja tem vindo, numa série de "posts", a mostrar como o ensino do direito em Portugal é uma hermetização de um vazio ou uma complexificação de ideias bastante simples.
Deixo aqui mais uma demonstração dessa bonita tradição, que um amigo me fez chegar por e-mail.

«Só mais uma nota. O titulo, originariamente excogitado para este trabalho, depois de provisoriamente estruturada uma parte da obra, era o seguinte: intersubjectividade da prudencial fundamentação racionalizante, autonomia intencional do acto concretamente judicativo e pluridimensionalidade do hermenêutico horizonte dos problemas juridicamente relevantes - os termos e o tertium do discurso prático-analógico e dialético-crítico superador da tradicional impostação teorético-autista da metodonomologia. Abandonámo-lo por excessivamente prolixo e por esteticamente imprestável na sua demasiado nítida linhagem setentista, mas julgamos que talvez sintetizasse de um modo compreensivo (hoc sensu, sem excluir nenhum parâmetro relevante do problema que nos proposemos estudar), como nenhum outro, o percurso empreendido».

Fernando José Pinto Couto de Bronze, "A Metodonomologia entre a semelhança e a diferença, reflexão problematizante dos pólos da radical matriz analógica do discurso jurídico", Coimbra, p. 15.