sexta-feira, janeiro 04, 2008

O Totalitarismo dos Bens Individuais














Uma das obsessões do Socialismo é a questão do serviço público. Achar que todo o negócio deve ter uma vocação pública e universal é mais um reflexo dessa obsessão ideológica. Embarcando nesta ideia, um restaurante, uma discoteca, um casino, são mais do que locais onde se pode disfrutar, mediante uma convergência de vontades entre proprietário e consumidor, da obtenção de um bem. Segundo esta concepção o público tem o direito de ser servido, como se aquele bem fosse imprescindível sobrepondo-se à vontade dos intervenientes.
Só assim se justifica que um proprietário não tenha o direito de possibilitar o consumo de um produto legal no seu estabelecimento e que aos consumidores não seja dada a possibilidade de escolher um estabelecimento consoante os produtos que o proprietário tem para oferecer (inclusive uma refeição com fumo).
Mas será que existe um “direito à refeição preparada por outrém” que torne os restaurantes e outros locais de convívio, locais onde a saúde deva ser preservada acima da vontade dos seus proprietários? E se o meu local de trabalho for a minha casa, estando eu a prestar um serviço ao público?
De uma penada passa o Estado a deter direitos absolutos sobre uma actividade perfeitamente legal realizada dentro da minha propriedade...
Digam lá que o Estado não faz um bom negócio, ganhando acesso a fiscalizar os lares em busca de “beatas”...

Quando os indivíduos dão ao Poder o controlo total da sua saúde, submetem-se a uma situação em que este os pode proibir de andar à chuva para não se constiparem. É bom que se perceba esta regra de funcionamento do Estado Social. Considerem-se avisados.

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