quinta-feira, fevereiro 08, 2007

A Coerência do Escravo






Aquela senhora do cabelo roxo falou hoje do Álvaro...
Falou-se de tortura, de penas de prisão que se prolongavam para além do tempo (nunca das amnistias que libertaram tantos membros do PCP que abjuraram o comunismo para depois recaírem), de Cavaleiro Ferreira...
Pena que não tenha falado da forma como o seu camarada sempre apoiou os crimes soviéticos, perante a turba democrática que apoiava a sua constância assassina. Que pena que não se tenha relembrado Júlio Fogaça, expulso do PCP por homossexualidade...
E que bom seria relembrar as escravas ideológicas que aliviavam os camaradas das pressões da masculinidade, numa prática que era apenas sintoma da amoralidade do movimento. Nem uma palavra...
Que pena que não se tenha relembrado, também, que a coerência de Cunhal não passava de servilidade a Moscovo, como no episódio em que celebrou a Primavera de Praga por trinta minutos... até receber instruções da "voz do dono"!
Cada um tem os heróis que merece.

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