Imaginação
É engraçado como nos enganamos sobre as pessoas.
Eu, orgulhoso dos meus preconceitos, também devo dizer que me enganei no “boneco” de vários destes amigos da blogosfera.
Tinha imaginado o Sarto como um senhor nos seus cinquentas, sempre aperaltado, um pouco como o médico aqui do Colégio.
Tinha imaginado o FG Santos como um empedernido direitista do Estado Novo de sessenta anos. Com desilusão havia deixado de fazer a barba e perdido um pouco o gosto no “trajar”…
Tinha imaginado o Pedro Guedes, como o típico vizinho da Praça de Londres. Classic Sportswear… Boa combinação de cores na indumentária.
O Buiça imaginei-o como o que ele afirma que é… É demasiado determinado para fugir ao figurino da “pera” e dos óculos redondos, típico do informático (ou designer nortenho) deslumbrado com a tecnologia americana. Via-se logo que jogava Squash, não tivesse ele visto o filme Wall Street, várias vezes ($$$$$$$$$)!
Ao Manuel Azinhal imagino-o num escritório escuro, fumando cigarro após cigarro, com um casaco de “tweed”.
Ao Mendo Ramires imaginava-o com cabelo e barba branca e um pulover de bico…
O Viriato pareceu-me um “puto" de ténis e t-shirt, franzino e um pouco introspectivo… Aluno razoável a que todos dizem “se tu estudasses poderias fazer grandes coisas”. Com poucos, mas bons amigos…
O Camisanegra é um vulto por detrás das cortinas de uma janela, como um espírito de San Casciano, engendrando maquinosos estratagemas…
Ao Rafael imaginei-o como um esguio militante de sempre das sãs doutrinas da Igreja!
(Que grande erro… até anarquista foi!).
Partidas da Imaginação…
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