Os Partidos
Os partidos vêm com a política. Quando existe a necessidade de decidir e em sociedades de homens há sempre posições divergentes e por consequência tomadas de posição, apoios e sedimentação de posições por intermédio de acordos de princípios. Nada a objectar... É um processo normal, sem o qual a política e as nações dificilmente poderiam existir. A defesa de um princípio ou de uma medida aplicável a todo um território faz parte das características essenciais de um Nação.
Os problemas aparecem quando um partido ou um consórcio destes, com o espírito do sectarismo, se consideram acima ou o próprio limite do interesse público, não tendo de se dobrar a qualquer norma que não o seu próprio sucesso e dos seus membros.
Em Portugal tivemos como documento fundador da democracia o MFA-Partidos, que determinava o desvio máximo permitido ao Programa Revolucionário. Infelizmente todos os partidos que temos, excepto o PNR e PND, ainda alinham pela cartilha revolucionária e beneficiam e fazem o jogo do “acordo” com os militares. O CDS, quando toca à protecção do monopólio da direita, é o primeiro a gritar “fascista” para se mostrar bom aluno, lembrando os guardas e delatores judeus nos campos de concentração, dispostos a servir o inimigo para se manterem à tona. Não percebo porque é que o CDS não emite um comunicado de repúdio aos tempos em que Paulo Portas defendia severas restrições à imigração. Não me digam que lhe vão tirar a foto do Caldas!
É por estas e por outras que não se deve confundir partidos com partidocracia.
Houvesse em Portugal um partido defensor da civilização cristã, da continuidade histórica e moral da Nação e contra os europeísmos, socialismos, separatismos, biologismos e demais taras progressistas, e eu lá estaria...
Etiquetas: Direita, Modernidade
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