quinta-feira, março 29, 2007

A Problemática do Cartaz

















Não sei em que países um cartaz consegue consegue importância suficiente para receber uma censura do Parlamento. Não conheço os casos, mas parece-me que deve ser um sintoma de assembleias com pouco que fazer. A censura parlamentar e os argumentos utilizados por todos os partidos políticos devem, contudo, fazer-nos pensar um bocado no caminho que estamos a trilhar.
Dizer que se é contra a imigração não significa que se seja xenófobo. Ao contrário do que se quer fazer parecer há muitas situações económicas, políticas e sociais que não implicam xenofobia e que requerem que se fale em controlo da imigração. É o caso de Pat Buchanan e de Roger Scruton que defendem o mesmo que eu, nada mais que a política de imigração de um país seja uma defesa das expectativas das populações, dos valores de cada país, dos interesses da comunidade.
Sob o pretexto de combater o racismo e a xenofobia, o que os partidos no Parlamento português pretendem é criar um clima onde a dissenção sobre o assunto da imigração é impossível. O que mais evidencia essa ideia e essa estratégia é a forma como qualquer pessoa que se refira ao assunto e que denuncie esta tentativa de abafar os que mencionam o problema, acabará sempre por ser apontado como defensor do PNR, quando está apenas a dizer que os interesses de Portugal deveriam ser a suprema norma dos nossos governantes.
Como escreveu Scruton

"It is not “racist” to draw attention to this kind of fact. Nor is it racist to argue that indigenous people must take precedence over newcomers, who have to earn their right of residence and cannot be allowed to ap- propriate the savings of their hosts. But it is easier for me to write about these matters in an American intellectual journal than in an English newspaper, and if I tried to write about these things in a Belgian newspaper, I could be in serious trouble with the courts. The iron curtain of censorship that came down in the wake of Powell’s speech has not lifted everywhere; on the contrary, if the EU has its way, it will be enshrined in the criminal code, with “racism and xenophobia”—defined as vaguely as is required to silence unwanted opinion—made into an extraditable offense throughout the Union. "