sexta-feira, março 17, 2006

À Deriva

Em dias sem ondas fazem-se coisas estúpidas...
Comprei há tempos a Atlântico!
Só seria desilusão se tivesse acalentado alguma esperança na dita revista.

Maria Filomena Mónica continua vaidosa e dizendo os seus disparates! Desta vez entra em perfeita contradição na coluna da direita e da esquerda. Acha que os valores não têm de ter uma metafísica e acha que os consegue descobrir sozinha... E no entanto acha também que as pessoas devem encontrar sozinhas (é assim que se escreve Meninha e não com acento!!!) os seus valores! Agora pergunto eu, não terão então, segundo essa inviolabilidade da vontade, os seres humanos a capacidade de negar os valores? Não têm, segundo essa perspectiva, o direito a rejeitar como mera imagem a existência dos outros, podendo assim agir no mundo a seu bel-prazer?
É o costume...

Para além disto há uma defesa meio tonta do Papa Bento XVI, uma crítica bem vergadinha (mas disfarçada de desafiadora) de Mário Soares, um apelo ao relativismo do Pedro Lomba (“a liberdade de expressão precisa de relativismo” diz o rapaz. Ainda bem que daí não virão processos de difamação ou calúnia. Já que a verdade é relativa aproveitem para lhe chamar o que quiserem que não precisam de fazer prova de nada...).
Vasco Rato faz, como seu apanágio, uma resenha de banalidades internacionais. Como diria o próprio “BORING”.

Salva-se no meio desta “chachada” uma excelente reflexão sobre o Islão do João Pereira Coutinho, inspirada por Bernard Williams (certamente), um texto sobre a esquerda festiva do André Azevedo Alves e o artigo de Constança Cunha e Sá que analisa bem o momento político “à direita”.

Pouquinho para 3 euros.

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