sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Os Grandes Amigos do Império

ou Como Reduzir à Obediência

Se é cada vez mais difícil descobrir onde está a solução, está cada vez mais fácil dizer de onde esta não vem. Não virá por certo dos que se escondem sob signos e slogans para esconder o vazio moral em que se encafuam, dos que se encerram em respostas ultrapassadas e velhas dialéticas marxistas, que (novidade das novidades) agora sintetizam com o nacionalismo, o europeísmo-raciológico ou a cultura da gaita-de-foles...

É cada vez mais perceptível a agonia de quem saboreia a maré, não se definindo nunca.
Mantidos na ignorância pensamos sempre que descobrimos a raíz. Erro!
O tempo não está para que definam sequer o que pensam...
As tradições a que apelam são estéreis, não permitindo assim uma reflexão séria sobre o seu socialismo, sobre a concepção de liberdade que possuem!
Impera um silêncio que espera o “nicho de mercado”! Será da oportunidade que se fará o pensamento e não o inverso...

Aguardo com expectativa o momento em que surja uma seminal reflexão sobre a “Gaita de Foles e a definição de uma metafísica”, “a Gaita de Foles e a definição da Liberdade” ou o almejado “assopra na gaita e torna-te europeu”.
A redução das tradições a meras práticas, destituídas de uma finalidade maior ou a mera perpetuação de um rito desprovido de sentido verdadeiro (que não seja perpetuar por perpetuar) percorre lado-a-lado o caminho que o mundo leva!

Esvaziando as Nações das suas tradições verdadeiras, as que permitem o enquadramento moral dos homens, caminha o mundo para o alegre “esvaziamento da humanidade”... No domínio da Escravatura qualquer senhor é tão bom quanto outro!
Quem duvidar de que esta ausência de critério caminha de mãos dadas com “O Sistema” pode facilmente olhar para a esterilidade dos Regionalismos-nazionalistas Espanhóis e Italianos, para a verificar a ausência de uma concepção de tradição, de uma proposta moral, de um critério que limite o Poder Político! É tão mau, ou pior, este regionalismo com intuitos materialistas, quanto a social-democracia e o progressismo-liberal.
Por aí também não haverá novidades! Essa vara e cenoura já nós temos...

Muitos que por aí andam com Nietzsche na boca parecem não ter percebido que para cada líder é preciso um milhão de escravos.

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