Onde Pára o Facismo? (Parte 7 e três quartos de um quinto)
Durante muito tempo quiseram fazer crer que a Democracia vivia da Liberdade. Dessas Liberdades a maior seria a de Expressão. Notável equívoco em que nos lançaram, estes formatadores de mentes de terceira apanha...
Basta olharmos para a historiografia social-democrata e liberal europeia para sabermos que, algures no século passado, se fizeram revoluções de forma a que todos possam dizer o que pensam, sem constrangimentos. Os “bandidos” Salazar e Franco oprimiam milhões de pessoas, não deixando que as pessoas se pronunciassem publicamente sobre matérias que atentassem contra o Bem Comum, fossem subversivos ou se manifestassem contra os interesses exteriores do País.
Felizmente terminou a ditadura fascista!
Graças a Deus que agora temos na Europa regimes políticos que salvaguardam as liberdades individuais... exceptuando os casos em que prejudicam os interesses externos do seu país (salvaguarda das boas relações com o mundo árabe), a paz social (entre as várias perspectivas religiosas) ou que façam apelo à violência (nacionalismos extremistas).
O que é ainda mais curioso é que todas essas razões eram invocadas (e muito bem) para a repressão ao Comunismo no Estado Novo!
A grande diferença é que os “santinhos-de-pau-carunchoso” da nossa Democracia passam a vida a falar dos direitos inalináveis da “pessoa humana”! De direitos abstractos e universais que estão sempre prontos a cercear. Fazem-no partindo de um ponto-de-vista neutral, sem apelar a Justiça ou Verdade.
A única diferença entre os dois regimes reside precisamente aí! O Estado Novo defendia uma concepção de Bem Comum. A III República diz que defende liberdades individuais, mas não o faz...
Etiquetas: Modernidade, Pensamento Tradicional
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