O Ensolarado País do Senso Comum
Hoje, ao ler esta luminosa apologia do Paulo Cunha Porto, lembrei-me da "grande jornada" de Chesterton. Uma viagem longa à descoberta do mundo, mas que termina com redescoberta das verdades que nos estavam próximas.
Chesterton tinha razão.
Andam anos a tentar libertar-se do Cristianismo. Experimentam todos os sucedâneos desvirtuados:
O socialismo (a caridade imanentizada), o comunismo (a divinização da vertente animalesca do Homem), o Totalitarismo (a divinização da ordem humana em ordem sobrenatural)...
"Quando os homens deixam de acreditar em Deus, não é que deixem de acreditar em nada! Passam é a acreditar em tudo!"- dizia Chesterton.
Passam o resto do tempo á procura do Todo, através de minúsculas peças, de uma parcialidade que está na moda e que não tem outra razão para a sua existência que não seja a "desconstrucção".
É por isso que qualquer inquirição moral moderna só pode resultar numa gargalhada!
Sempre com a boca nos "deveres" o pensamento moderno foi incapaz de gerar uma teoria legítima do Poder.
Hegel e Marx mandam-nos obedecer porque é esse o "espírito do tempo". Hobbes predica-nos a amoralidade para salvar a pele! Locke diz-nos que a política é encher o bandulho e não chatear o parceiro (que tem um direito sacrossanto a viver numa "bolha").
Razões insuficientes que são vendidas como enormes progressos da moralidade.
Ainda é tempo de regressar...
Por isso há que saudar a chegada à blogosfera do Ensolarado País do Senso Comum, na esperança que reconduza, no bom espírito chestertoniano, às verdades directas da Ortodoxia.
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