quarta-feira, abril 27, 2005

Já Chega!

Há por aí alguns humoristas que insistem em afirmar que a determinação do verdadeiro e falso deve ser uma questão individual. Os divinizadores do domínio privado (de todos os sectores políticos) prosseguem repetindo até à exaustão os seus lugares-comuns, a sua doutrinação jacobino-racionalista.
Se as concepções de um homem são invioláveis, porque raio existem leis?
Afirmar que a determinação da vida humana é uma concepção que deve ser individual é cair no erro que o BOS bem observou no texto que transcrevemos anteriormente.
Pode-se aceitar que a liberdade do semelhante é limitativa da liberdade do indivíduo (ideia errada e perigosa como já observámos), mas o que acontece quando a determinação do semelhante é flutuante, epidérmica, variável?
Deste forma pode considerar-se que o semelhante é o ser completo e com vida, o maior de idade, o emancipado…
Desta forma e retirando o fundamento comum da nossa perspectiva de vida humana, a concepção cristã, passa-se à arbitrariedade da escolha não fundamentada.
Cumprir-se-á, assim, a profecia de Peter Singer… A Vida só tem o valor do prazer e da dor que causa…
Que outro critério de vida sustenta a concepção de vida que temos para além do Cristão, que não seja um conhecimento provisório?
O conhecimento científico não consegue destrinçar, por si só, o que é vida…
Por isso é que, os que fazem profissões de fé à liberdade, sob a capa de um objectivismo científico que é falso, são simples.