sexta-feira, abril 22, 2005

Magias

Existe uma incompreensão radical acerca do papel do Espírito Santo nos Conclaves.
Parece que algumas pessoas não compreendem que a eleição do Sumo Pontífice provém da decisão do Colégio Cardinalício e não de qualquer ritual mágico em que os cardeais-eleitores falam com a voz de Deus. Essa ideia errada parece ter alguma relação com um espírito de papolatria que grassa em sectores católicos e não católicos (estranhamente nos últimos). Serve bem os intuitos de alguns que preferem a voz de um homem a dois mil anos de história e doutrina, e aos que acreditam ser lícita a subversão dos princípios fundamentadores das instituições, ao sabor da vontade dos seus membros.
Não deixa de ser sintomático que, nos dias de hoje, as instituições se tenham de submeter às vontades dos que nem são seus membros…