quarta-feira, dezembro 01, 2004

Da Lama…

Já aqui disse que a situação não está para brincadeiras. Não é preciso sequer que eu o diga. Também já disse que a situação é pior que 1580, por termos como opositor não a Espanha, mas a França e a Alemanha e o seu poderio de sedução; por não termos uma coroa dúplice, mas uma penetrante burocracia, a destruição económica através de uma perspectiva socialista prejudicial aos países menos desenvolvidos; por uma conquista demo-socialista do primado da necessidade, destruidora da Justiça e da Justa Norma, que transforma a sociedade no ponto de equilíbrio (sempre desequilibrado) entre força e fraqueza; por doutrinas utilitaristas que não compreendem a necessidade de um Bem Nacional, mas apenas um estado-de-coisas que possa ser gerido perante quem manda.
Uma pátria de servos, onde o conhecimento não está cá, o dinheiro não está cá, e o Estado assiste passivo (colaborante como a corja que lá está), considerando-se mero espectador sem direitos de intervenção.
Não são filhos da puta! São as próprias putas que se vendem e que nos vendem por estadas em Bruxelas, Ferraris do Vale do Ave, por choques fiscais e 5% ao ano de “spread”. Merda de pais, fizeram uma merda de País.
Não amam a Liberdade e ignoram que a primeira é a Liberdade Colectiva, a que permite ter Ordem de onde decorre a autonomia individual que agora divinizam. São estúpidos… Por isso e por mais que aqui não cabe.

Os homens (já o dissemos aqui muitas vezes) definem-se por onde se colocam perante a vida. Eu tomo o partido do “Remexido”. Mesmo com tudo perdido… mesmo que esteja a “pregar sozinho nas ruas com os meus livrinhos, enquanto Portugal se desmorona” (como tão graciosamente me descreveram há tempos), mesmo por esses bosques e serranias com o país perdido, mesmo com a hidra a desmandar o que antes foi Portugal!
Mesmo assim saberei sempre o meu lugar, o meu dever… e que não poderia ser de outra maneira!

VIVA PORTUGAL!