Como se Confundem
Penso ter sido Churchill quem afirmou “no mundo só existem dois tipos de pessoas: as que dividem o mundo em dois tipos de pessoas e as outras”. A verdade é que os sintomas do esquerdismo, a tentativa de através de um processo de questionamento e simplificação consecutivo colocar tudo o que é diferente num mesmo plano, transbordaram para as direitas... Não é incomum vermos a direita actual embarcar nas mesmas estratégias esquerdistas. Pergunte-se a qualquer das direitas se é preferível ter uma sociedade boa ou má e ele responderá “é tudo uma questão de perspectiva”! Pergunte-se o que acha da justiça de uma medida e ele perguntará “justiça de quem?”! Pergunte-se-lhe se é verdade que a sua família é um intrumento de opressão do capitalismo, do Cristianismo ou da vizinha do 5º Esquerdo e ele retorquirá, como Pilatos, “O que é a Verdade?”.
Sem uma proposta, lá se vão escudando nas únicas respostas que conhecem e que são as do seu tempo... Que já eram as do tempo em que a sofística minava Atenas.
À distância, como tudo se vê com superficialidade, tudo é o mesmo. Não há maior cosmpolitismo que esse! A incapacidade de olhar para as coisas como elas são gera o Não sistemático. Agora todo “bicho-careto” descobriu o libertário em si, de forma a que possa proclamar a sua pós-modernidade aos quatro ventos!
Antes era o “apriorismo”, agora é o “relativo”.
Etiquetas: Direita, Modernidade
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