sexta-feira, maio 13, 2005

Poema Pós-Moderno ao Pateta Alegre

(A métrica, a rima, o interesse deste verso que compus são de gosto duvidoso, mas isto da pós-modernidade dá sempre certo!)


Velho combatente das Praias de Argel
Como sol de Verão manso
O calor que na manteiga dá,
Dá em nós o sabor a ranço
Do teu versejar

Estava fresco na sombra de África,
Punhas gelo na bebida,
Sabias a Pátria caída
E estavas-te bem a cagar,
Teus amigos a tombar,
E à conta da tua “querida”
Andavas-te a bronzear

Agora está cá mais frio,
Mas um frio que mal se sente!
Se o Sampaio lá chegou,
Pode lá ir toda a gente!
E cumprirás o sonho,
Sem saber ler nem escrever,
de Pateta a Presidente.


O Corcunda