segunda-feira, julho 24, 2006

Outros São Todos

Diz o MCB exactamente o mesmo que eu. Israel tem todo o direito a defender-se...
Não tem é, por certo, direito à maldade.
Não tem direito a destruir aeroportos, uma vez que o Hezbollah não tem aviões, não tem direito a tomar todos os apoiantes do Hezbollah por assassinos, destruindo descuidadamente os bairros islamitas onde vive gente que nunca pegou numa arma, não tem direito a dizer-se defensor da liberdade de opinião e depois achar que os bairros que apoiam o Hezbollah podem ser destruídos à vontade do freguês, num ataque punitivo que não tem qualquer possibilidade de demover as populações de aderir a movimentos terroristas.

Meço o sucesso da intervenção israelita pela destruição do Hezbollah, mas também pela capacidade de conduzir uma guerra sendo fiel aos seus próprios princípios.

O pensamento “neo-realista” advoga a inexistência de obrigações da comunidade política. É amoralista, porque convencionalista, na ordem interna, e na ordem externa, maquiavélica e hobbesianamente, defende todo o tipo de massacres em prol de uma determinada causa. Se a “direita” americana advoga esse legado de deprezo por qualquer ideia de justiça, justifica as acções israelitas “ab initio”, criando a ideia de que qualquer ordenação dos assuntos do mundo segundo princípios é uma utopia esquerdista.

Qualquer conjunto de valores que acabe na soleira da porta esconde sempre uma mentira, a afirmação de que esses elementos não existem na realidade.
A Democracia como elemento de validação, como proposta de mundo e ordenação das sociedades, é uma mentira...

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domingo, julho 23, 2006

Homossexualidade e Democracia


















Na Austrália tem surgido uma discussão no seio da Uniting Church, uma das seitas protestantes que por lá grassam, sobre a admissibilidade do sacerdócio homossexual. Esta forma de protestantismo morre com o mesmo ferro com que matou. Por um lado advogou a não existência do conjunto de elaborações que constituem a Tradição Cristã. Agora que se observa que partes significativas dessa denominação religiosa fazem a apologia de pecados evidentes, pretendem a criação de uma nova tradição, uma tradição de assembleia, de vinculação a decisões anteriores e invioláveis das autoridades. Se, por vício de forma, não podem reclamar a superioridade de elementos de significado autónomos acima do elemento interpretativo (a sua reforma é uma revolta contra a existência de um acervo), têm de afirmar o predomínio de decisões anteriores da sua Assembleia.

Não há dúvida que a revolta dos membros “conservadores”, os que consideram que existe um limite à vontade do Homem, é legítima. O diferendo que os opõe aos homossexualistas reside no facto de estes não considerarem a existência de limites à vontade humana, através de uma interpretação desenquadrada da ideia de que o Homem é criado à imagem de Deus. O resultado é a ideia de que Deus é igual ao homem bom e ao mau, o que resulta na ideia de que ou Deus não é o Bem, resultando na ideia pós-moderna de que o Bem é superior a Deus, ou na concepção, mais relevante nesta questão do homossexualismo, de que Deus é tudo e, por conseguinte, toda e qualquer acção humana é legítima, desculpável, boa. Ideia incapaz de suportar qualquer concepção moral.
O erro mais que evidente da Reforma, a ideia de que libertos do enquadramento da Tradição e Autoridade da Igreja as associações livres de homens se fixariam numa moral mais forte (porque firmada na razão de cada um), mostra-se como erro no seu máximo esplendor.

Uma “reverenda” lésbica queixava-se da sua expulsão do sacerdócio na Uniting Church, alegando que a linguagem da Bíblia era a culpada pelo ódio sexista perpetrado contra si, o que pode indiciar que a seguir à religião podemos ter a Bíblia “a la carte”. O total desprezo pela base da sua fé, subordinando a elementos exógenos à própria Revelação, é mera consequência da inversão Deus-Homem, Bem Cósmico-Bem Individual que atrás referi.
Em oposição os “conservadores” tentam criar uma constituição onde anteriormente postulavam a dúvida, onde defendiam a decisão apostólica como prerrogativa da assembleia de crentes, onde faziam a apologia da dissenção.

A cada dia que passa se torna mais visível a diferença entre a Religião e a Reforma.
A ideologia esquerdista, realização completa da Reforma, não pode co-existir com a existência de elementos que não sejam subversivos. Esta é a verdadeira guerra em que vivemos...

Quem duvida de que se trata de uma questão de formas de governo?

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quinta-feira, julho 20, 2006

As Minhas Banalidades

Cada vez que aqui escrevo algo sobre as questões da Guerra no Médio Oriente (que não é nada Médio, mas Próximo Oriente) fico indeciso se carrego no "publish post". As coisas que digo parece-me banais, sem grande subtileza teórica, ao alcance de qualquer pessoa razoável.
Infelizmente a exaltação que verificamos nos blogues e nos media vão toldando, sabe-se lá sob que propósitos, a visão de muitos. Dos amigos bloquistas do Hezbollah e de suas imoralidades, muito influenciados por Foucault (as razões podem ser lidas aqui), nem vale a pena falar.
Mais perigosos os Democratas que santificam um erro por ser sancionado por muitos.
Fico feliz pelos elogios do Sarto, do Velho da Montanha e do FSantos, embora ache que ideias tão simples não merecem...

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quarta-feira, julho 19, 2006

Estados de Graça

Quando alguma da população libanesa saiu à rua protestando pela sua libertação do jugo sírio pensei que se tratava de um dos eventos mais importantes no processo de pacificação da região.
Estranho que o evento tenha sido obliterado das mentes de muitos. Numa semana os libaneses voltaram a usar turbante e kalash...

O mais grave são os silêncios que nos rodeiam, à espera de desenvolvimentos.
Aquela trampa que os media continuam a exaltar como enorme esperança do mundo, a ONU, revela-se na sua verdadeira forma. Democraticamente continua a ser uma entidade que replica as opiniões de força das sociedades, os interesses generalizados dos poderes de facto. A Justiça cínica dos mais fortes. Tudo dito quanto ao interesse desta organização que, pasme-se, tem duas missões no terreno que hoje está a ferro e fogo.

Mais uma vez o grande inimigo é a incondicionalidade. Não querendo fazer de crítico da crítica, não posso deixar de me assustar com o facto de já saber, na blogosfera e nos media em geral, exactamente o que todos irão alegar neste caso. Há por aí umas paixonetas que se apoderam dos cidadãos de países de "terceiro mundo", os países onde nada se decide, que relembram a decadência portuguesa do século XIX, em que havia motins e "porradaria" entre os partidários das causas de Inglaterra e de França. Para estes a adesão é sempre incondicional.
A argumentação justifica as suas paixões, em vez de deixarem a razão orientar os seus desejos.

Lembro-me de ver Manuel Monteiro na TV a defender a acção americana no Iraque, dizendo que os Estados Unidos estavam magoados com o 11 de Setembro. Não sei se Monteiro leu Sorel ou Marinetti, mas a catharsis da violência não costuma dar bons resultados. Cria-se a ideia de que um país magoado tem um período em que pode dar livre vazão aos seus instintos de revolta.
Como se a culpa de outros os absolvesse das suas acções futuras...
Mais uma vez uma forma de incondicionalidade, forma que é sempre oposta à Justiça!

Folgo em ver o exército israelita a entrar pelo Sul do Líbano, combatendo gente que é inimiga de todo o tipo de honradez que ainda considero ser a plena realização da Humanidade. O Hezbollah não é um exército, mas um conjunto de assassinos muito bem armados. Todos os que disparam indiscriminadamente, sejam mísseis, ak-47´s, ou fisgas, não se importando com quem atingem, o são. Por isso me entristece ver o exército israelita utilizar métodos idênticos, sobre alvos de duvidoso interesse estratégico no combate ao Hezbollah. Fábricas, camionetas escolares, leitarias...

Se não há guerras assépticas, sem exageros e ódios, não há Estado Justo que não puna a morte de soldados que se renderam, de crianças e mulheres desarmados. Não há Estado Justo que negoceie a morte de inocentes, que a negoceie como cabras ou camelos. Não há Estado Justo que inicie hostilidades sem uma declaração, dando tempo a que as populações abandonem as zonas adjacentes a alvos militares.
Não havendo Estado Justo não há Estado.

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terça-feira, julho 18, 2006

Pecados...

Custa-me que haja civis de primeira e de segunda.
Como já disse não considero que ninguém tenha razão neste conflito. Uns foram terroristas, outros ainda são, outros respondem com crimes de guerra...
Mas, ao contrário do que muitos apregoam, a não existência de razão de um lado ou outro não licita todas as acções e a ausência de razão não retira as regras que regulam a interacção entre os homens.
Preocupam-me tanto os libaneses atacados pela aviação israelita, como os desgraçados que são alvo dos ataques indiscriminados de mísseis do Hezbollah.
Entristeço-me pelos que só vêm uma parte...

Diz o André que a existência de uma ameaça à existência do Estado justifica acções contra populações. Não me parece... Isso legitimaria acções contra os civis espanhóis que apoiam a ETA, contra os familiares dos Etarras, contra pessoas que são inocentes (não tomam acção directa em hostilidades). Levanta isto um problema a que é difícil furtar-se. Sendo certo que nem todas as opiniões são lícitas é fundamental que só as acções danosas sejam reprimidas. Este é um princípio antitotalitário elementar, que permite distinguir criminosos e não criminosos, combatentes e não combatentes, aqueles que é lícito alvejar e os que não pertencem a esse grupo.
Qualquer sacrifício consciente e evitável de inocentes é uma imoralidade.

É bem verdade que Israel é vítima de terrorismo (particularmente brando neste momento, quando comparado com épocas anteriores), mas isso não implica que as populações libanesas possam ser sacrificadas nessa luta contra acções criminosas. Uma invasão terrestre que destruísse o Hezbollah, ou a utilização de mísseis apenas contra alvos militares seria uma intervenção lícita. Explodir civis e terroristas ao mesmo tempo...

Imaginemos que uma qualquer organização terrorista defendia o fim de Portugal e que Marrocos lhe daria guarida. Se é certo que Portugal teria todo o direito de intervir no território marroquino para salvaguardar a sua existência (falo moralmente e não no desavergonhado direito internacional público que temos) é certo que não poderia chacinar civis (ainda que estes achassem muito bem o fim de Portugal). Ainda que devesse defender o estabelecimento de um regime que condenasse acções de terrorismo, não o poderia fazer condenando todos os que o Governo Português pensa partilharem a causa da destruição de Portugal.

Um Estado que adere ao terrorismo não é Estado, porque não exige de si os seus próprios preceitos. É um contra-senso arbitrário.

Não há nada mais anti-cristão que a Guerra Total, a guerra à alma do inimigo.
Vencerá quem tiver a força de dar a outra face...

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segunda-feira, julho 17, 2006

A Filosofia Aventaleira

Nunca consigo perceber se existe um limite para a desonestidade intelectual de certos aglomerados de esquerda mais “aventaleira”. No outro dia veio parar a minhas mãos uma alocução do Dr. Medeiros Ferreira no IDN que é a todos os títulos extraordinária.
Começa por um elogio à profundidade analítica desse homem de pensamento-livre (quanto à acção…), o General Loureiro dos Santos, que havia levantado dúvidas sobre a existência de um Pensamento Estratégico Nacional no tempo de Salazar. O notável açoriano prossegue afirmando as suas dúvidas sobre se é possível que, num regime sem liberdades, possa existir um Pensamento Estratégico…

“ (o problema) é saber se é possível detectar um pensamento estratégico (…) durante um regime ditatorial, onde a liberdade de expressão e de organização não estão garantidas e são reprimidas”

Notável! Já estamos a imaginar o Professor Salazar a lançar “cara ou coroa” para descobrir se havia de enviar tropas para o Ultramar ou não…
Para além do mais ficámos a saber que entre Atenas e a Revolução Francesa não houve estratégia nos povos deste lado do Mundo! Também no bloco comunista ou no mundo não ocidental, só poderemos achar que a mão divina tem guiado os povos… A casuística tem funcionado de uma forma excepcional, sem estratégia ou orientação! É surpreendente, mas não é, por isso, uma reflexão menos notável… Só podemos gabar a coragem e a assertividade do Dr. Medeiros Ferreira.

Continua a este nível com uma reflexão político-constitucional arrojada, mas decisiva, afirmando não saber se o Estado Novo terá sido a II República!
Primeiro porque República é sinónimo de Democracia, não fazendo sentido falar duma sem a outra! Esta afirmação é uma clara demonstração de superioridade do intelecto do ex-MNE, face às posições retrógradas e fascizantes de um Aristóteles, de um Maquiavel, de todos os Republicanos dos Estados Unidos…
Outra razão é evidente…
Houve no Estado Novo um interregno em que o Presidente da República se chamava Chefe-de-Estado! Considero este momento ainda mais decisivo e profundo que o primeiro. O autor subverte a própria Constituição de 33 que afirma a existência de um PR… Como toda a gente sabe Carmona não era bem um PR! Era mais um Führer do Estado Português, com poderes supra-constitucionais, à moda dos “fáchistas”!
Se a subversão das fontes não é um elemento extraordinário de filosofia pós-moderna, então eu não sei o que isto significará…
Pouca honestidade?

Se isto não é revelador...

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sexta-feira, julho 14, 2006

A Supertribo

Uma das grandes confusões que reparamos nestas discussões todas sobre nacionalismos é a forma como se transformaram os tribalismos, um fenómeno infrapolítico, num elemento político ou suprapolítico.
A tribo é um elemento onde persiste uma certa forma de consanguinidade (muito limitada, pois que é, em grande medida uma forma de “clientela”), uma partilha de alguns elementos fisionómicos, mas que é desprovido de cariz político. Não há “bem comum” numa tribo, mas poder sociológico e económico. Seria ridículo falar de uma “cidadania tribal”. É um elemento de pertença factual, ainda que desprovido de princípios estruturantes. O elemento moral e a preservação de um Bem político só existem onde existe o “interesse comum na perseguição da vida boa”, uma amizade que se consubstancia na procura da Vida Boa e na justa ordenação da causa comum.

O que não se pode senão estranhar é a completa inversão dessa “clientela”, num elemento onírico que subordina a própria existência de uma vida em comum. Um elemento que anteriormente era intermédio entre a família e o político agora passa por “superestrutura” do fenómeno político.
Não é de estranhar que essa superestrutura seja desprovida de conteúdo substantivo. Não há obrigações, nem uma concepção peculiar dos elementos estruturantes da vida humana. É um conceito vazio em termos políticos!

O Estado ou é defensor de princípios de vida em comum, ou não é Estado!
Quando acima dessa busca da vida boa em comum se colocam outros elementos mundanos, limita-se a existência do Homem ao material, e este . É por isso que se mantém o princípio de que uma nação não é ideologia, nem congregação religiosa, como alguns querem fazer crer.
A determinação de inteligências ou de acesso ao divino é irrelevante na determinação de uma pertença política.

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terça-feira, julho 11, 2006

Selecções








Fiquei chocado ao ler as declarações de LePen sobre a identificação do povo francês com a sua selecção. A identificação seria racial e a selecção teria muitos "jogadores de cor". Um bom lateral direito não seria o que marca bem, sobe no terreno e cruza com perfeição, mas o que possui uma coloração epidérmica com que os franceses (não sabemos com que parcela) se identifiquem. Daí à côr dos olhos... Depuremos!
Não só as declarações são idiotas como contraditórias... O sistema de quotas vigoraria no meio campo e no ataque!
Ou os senhores não são franceses (o que forçaria à determinação de um critério, o que seria salutar), ou a selecção teria a ver contudo menos com futebol! Tudo o que apontámos aos defensores de quotas é aplicável a este raciocínio...
Defender isto ou defender uma percentagem de jogadores de olhos azuis, de jogadores de Aix-en-Provence, ou de nascidos em 1975, é exactamente a mesma coisa!
Ridículo...

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Gradação e Tiranicídio















Em O Povo surgiu uma discussão importante sobre a Lei Positiva, a Lei Natural e a Desobediência. Ambos defendem que a lei positiva não esgota a justiça, sendo que o Abrantes defende que a desobediência deve vir acompanhada de uma acção mais completa de deposição do Tirano.

A desobediência pode decorrer em dois níveis.
Quando se trata de uma questão de mera ilegalidade do Governo esta pode implicar um recurso aos tribunais, estando, entretanto, obrigado a acatar a lei positivada até decisão de outra instância.
Em se tratando de uma ofensa mais grave, onde está em causa um princípio de Natureza Humana, esta comporta a obrigatoriedade de uma mudança de soberano, uma vez que esse soberano se auto-excluiu do Poder e toda a lei positiva dele emanada é nula.

Por outro lado, se o soberano é o Povo, é essencial retirar-lhe o Poder ou libertá-los da influência do sofista que o manipula.

O importante é que a acção contra a Injustiça deve ser acompanhada de uma acção consequente, o que funciona como filtro. Sem essa ideia mais ampla, de um princípio que se aplica para além do interesse pessoal, o direito de resistência conduz à anarquia.
A lição do Críton nunca perde a sua actualidade.

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domingo, julho 09, 2006




Eu Apoio

Contra o Comunismo,
Contra o Nazismo,
Por uma Polónia de valores polacos.

sábado, julho 08, 2006

A Batota

Tenho todo o respeito pela Sra. D. Fernanda Leitão, facto que não se deve apenas à idade, mas à forma como se sacrificou às suas ideias, como não desistiu de dizer o que lhe parecia ser verdade. Se esse exemplo não forçar o respeito de todos...

Já aqui falei de neo-integralismos e dos erros de suas teses, considerando-me, portanto, dispensado de comentar os pontos em que discordo das suas teses...
Não posso, contudo, deixar de estranhar que a Sra. D. Fernanda Leitão ache que o medo de um ataque militar turco é uma razão para combater os abjectos neo-nazismos!
Não faltava mais nada...
Viveríamos no medo.
E a solução é, como habitualmente, a distribuição dos bens...
Só não sabemos se será entre nós ou se os deveremos "rachar" com turcos!

Proporcionalidades

Não sou a favor nem contra Israel. Infelizmente não creio que a morte de inocentes seja algo que se deva retribuir. Isso coloca-me contra as políticas de Israel dos últimos anos... O facto de militantes palestinianos serem assassinos, de matarem gente que nada tem a ver com o conflito, não justifica o homicídio de inocentes do outro lado. Se numa guerra a escalada para um ponto de guerra total de um lado justifica a escalada do outro lado, num ambiente de terrorismo isso não pode acontecer, uma vez que isso não representa uma ameaça para a totalidade da sociedade. A desproporcionalidade de tal evento leva a um cálculo ameaçador, em que para se salvar a vida de um inocente justifica a perda de milhões de outros inocentes...
Fossem os soldados e governo americanos justos e teriam arriscado morrer para não serem assassinos dos milhares de Hiroshima e Nagasaki.

O que se diria se o Estado português, quando não conseguisse apanhar assassinos, matasse os familiares, vizinhos e amigos de um criminoso?
Já se o dano fosse superior...

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sexta-feira, julho 07, 2006

A Mensageira da Paz

Sem "manifs", cumpriu-se anteontem o dia da Rainha Santa, conciliadora da Pátria Portuguesa.
Quanto ao milagre das rosas mostro-me mais reticente... Na Hungria juraram-me que o dito milagre tinha sido realizado por sua tia, também Isabel de sua graça, que nos altares é reconhecida por ter rosas aos pés! Erro histórico ou sina familiar?

quinta-feira, julho 06, 2006

Solução




















O desafio que os meus estimados leitores não seguiram, não conseguindo assim vencer a Alheira de Ouro, tem como solução Sabbatai Zevi, o Messias Místico. O dito sujeito convenceu mais de meio mundo judaico de que era o Redentor... para posteriormente se converter ao Islamismo! Isto abalou a credibilidade da fé judaica e foi motivo de chacota para os membros de outras religiões.
Curiosamente permaneceram alguns conjuntos de judeus-islâmicos, através de posições compósitas (maçónicas), que se mantêm no activo e tiveram enorme importância na formação dos “jovens turcos” e no poder maçónico de Mustapha Kemal (que me adiantou hoje um amigo era um sabbataísta residual)!
O judaísmo esteve por um fio em 1666!

(Na imagem os sabbataístas penitenciam-se pela sua credulidade no falso Messias)

terça-feira, julho 04, 2006

Parabéns aos Pioneiros da Aliança Nacional!

Arraial, Arraial!

ou a filosofia da estupidez

Não há limites para a estupidez da turminha homossexualista.
Observem bem o cartaz do Arraial Pride!
Na senda de não descriminar qualquer "preferência" sexual os tipos(as) acabaram por fazer um apelo a todas as formas de sexualidade. Isto significa que o Arraial passou de uma defesa de um tipo de vida, a uma mera defesa da sexualidade (qualquer que ela seja). Isto significa que sacrifica aos altares da "não discriminação" a sua própria concepção de vida, demitindo-se de demonstrar os prós e contras de uma proposta de vida.

Será que os outros arraiais e festas populares são discriminatórios, ou apenas não têm um conteúdo tão sexual que aplaque gente tão excitável?

Uma cultura estúpida para gente dos nossos tempos.

Passatempo "Grandes Inimigos do Povo Eleito"








Este senhor quase destruiu o Judaísmo...
Alguém sabe o seu nome?
O vencedor receberá a "Alheira de Ouro" a ser atribuída pelo Nélson no dia do tão ansiado leitão.

segunda-feira, julho 03, 2006

Os Buttiglionis Lá do Burgo

Is Catholicism Now 'Unacceptable'?
by Patrick J. Buchanan

domingo, julho 02, 2006

Um grande post do Nélson.

Afazeres

Antes de ir de férias gostaria ainda de fazer um texto de fundo sobre "A Importância da Terra", outro sobre o "Maquiavelismo de Tocqueville" e uma "Crítica aos Direitos Humanos"... Assim tenha tempo de trabalhar, acabar os meus estudos, escrever dois artigos científicos!
A coisa não está fácil, para mais em tempo de Mundial!

Mais Uma














Arété e Moirae, da pena do Paulo.